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Despedida 1 Chance da IASD de voltar ao Evangelho

 

E os lavradores, apoderando-se dos servos, feriram um, mataram outro, e apedrejaram outro.

Depois enviou outros servos, em maior número do que os primeiros; e eles fizeram-lhes o mesmo.
Mateus 21:35-36

 

 

E os lavradores, apoderando-se dos servos, feriram um, mataram outro, e apedrejaram outro.

Depois enviou outros servos, em maior número do que os primeiros; e eles fizeram-lhes o mesmo.
Mateus 21:35-36

 Milagrosamente achei esta carta, foi extremamente impressionante seu achado! Um dia conto, mas leiam e saibam o porquê

 

E os lavradores, apoderando-se dos servos, feriram um, mataram outro, e apedrejaram outro.

Depois enviou outros servos, em maior número do que os primeiros; e eles fizeram-lhes o mesmo.
Mateus 21:35-36

 

Um apelo ao evangelismo Cristão


Alonzo T. Jones

E os lavradores, apoderando-se dos servos, feriram um, mataram outro, e apedrejaram outro.

Depois enviou outros servos, em maior número do que os primeiros; e eles fizeram-lhes o mesmo.
Mateus 21:35-36

 


 

E os lavradores, apoderando-se dos servos, feriram um, mataram outro, e apedrejaram outro.

Depois enviou outros servos, em maior número do que os primeiros; e eles fizeram-lhes o mesmo.
Mateus 21:35-3

 


“Aquele que fala a VERDADE quebra o seu próprio pescoço.” -- J. Huss.

"Vi que Jones e Waggoner tiveram sua contrapartida em Josué e Calebe. Como os filhos de Israel apedrejaram os espias com pedras literais, vós apedrejastes esses irmãos com pedras de sarcasmo e ridículo.
Vi que vós voluntariamente rejeitastes o que sabíeis ser a verdade. Apenas porque ela era por demais humilhante para a vossa dignidade. Vi alguns de vós em vossas tendas arremedando e fazendo toda a sorte de galhofas desses dois irmãos. Vi também que se tivéssemos aceito a mensagem deles teríamos estado no reino após dois anos daquela data, mas agora temos de retornar ao deserto e ficar 40 anos." E.G.White, escrito de Melbourne, Austrália, 09.05.1892.

O site www.adventistas.info contém dezenas de textos de Jones e Waggoner em português.

Este apelo é impresso em resposta a muitos pedidos de todas as partes do país. Não tem o “imprimatur”  de nenhum órgão oficial eclesiástico superior, nem autorização de qualquer casa publicadora. Nem o necessita, pois e a VERDADE será achada desde que a procure e se deseje conhecer tão somente como a verdade. Além disto, desde que todas as delegações da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia ouviram por quase duas horas sua leitura, isto deveria constituir prova suficiente de que qualquer um tem a mesma liberdade para ler por si mesmo.

O protesto transcrito a seguir foi apresentado perante a Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia, em Takoma Park, Washington, DC, em 27 de Maio de 1909.

(A revisão do texto está incompleta, mesmo assim o disponibilizamos para sua análise. Convém imprimi-lo para facilitar a leitura .)

 

Saudações:

Perfeita paz apesar dos tempos. Eu solicitei e novamente solicito aqui uma reflexão sobre a conduta, atitude e proceder de vossa comissão executiva reunida em assembléia em Gland, Suíça, no mês de Maio de 10 a 24 do ano de 1907 e daquela decisão e ação, como me foi comunicada através de uma notificação de 17 de Junho de 1907, e publicada oficialmente no Review and Herald de 27 de Junho de 1907.

Eu faço isto porque a forma de organização da denominação Adventista do Sétimo Dia, da qual esta Associação em sessão é o ponto culminante, exige perante a justiça que o faça assim. Quanto à forma de organização, a vossa é um sistema governamental, tal como um presidente de Associação a definiu, “ Um sistema político”. Vós tendes uma “Constituição” e “Estatutos”. “Vós tendes uma administração”. Vós tendes “Quartéis Generais Administrativos”, etc. De acordo com vossa firma de organização, a Comissão Executiva é indicada por vós para dirigir vossos empreendimentos entre uma secção e outra. Portanto, na forma, tanto quanto em princípio, a Comissão Executiva e vossa criação, vos é subordinada em todos os sentidos.

Assim, como norma de conduta, nenhuma decisão ou ação dessa Comissão deve ser considerada como absoluta e final. Como princípio, e na vossa forma de organização, toda decisão e ação da Comissão estão sujeitas a exame, revisão ou mudança, por intermédio deste órgão. Por conseguinte, em questão de princípios, toda decisão e ação da Comissão está sujeita a um apelo por qualquer pessoa que quiser contestar qualquer decisão ou ação da Comissão; e especificamente quando envolve, como neste caso, quer os rudimentos ou mesmo os fundamentos dos princípios de Justiça, do Procedimento e da ordem Cristã são envolvidos. É por isto que faço este apelo em forma de protesto.

 

A EXPOSIÇÃO DO CASO

É justo que primeiramente relate o ocorrido.

Em 1902, discordei do procedimento, atitude e propostas de alguns membros da Comissão Executiva da Associação Geral de então. E tinha todo o direito de fazê-lo.

Na primavera de 1903, participando da C.G em sessão, me opus à proposta para mudança na ordem da C.G, que diferia daquela de 1901. E me opus a proposta de uma nova constituição, pela qual seria estabelecida a nova ordem em contraposição à aquela de 1901. Eu também tinha todo o direito de fazê-lo.

No outono de 1903, eu fui ao Sanatório de Battle Creek para ensinar a Bíblia, pregar o Evangelho e ser contratado para os trabalhos gerais daquela Instituição, e ao proceder assim, também tinha plenos direitos. Enquanto ainda eu discordava, sem fazer qualquer oposição a esta nova ordem de coisas, não desejava me opor radicalmente a ela. Além disto, não havia nenhuma relação com minha posição ou com meu trabalho, que requeresse algum rumo positivo neste propósito.

Isto, todavia, não satisfez a alguns que haviam assumido os mesmos propósitos e a mesma posição da C.G. Assim, por duas vezes fui desafiado por estes, em nome “do povo”, no sentido de que eu deveria deixar o povo conhecer a minha posição, porque minha “Atitude geral” tinha “confundido grandemente muitos daqueles do nosso povo. “É então por vossa causa (o povo) que comunico os fatos, a fim de que possais verificá-los, se assim o desejardes.

O primeiro destes desafios não foi dirigido diretamente a mim. Se acaso o tivesse sido, então em vista da origem do mesmo, o povo teria conhecido minha posição um ano ou mais antes de comunicar-lhe.

Aquele desafio partiu de W.C. White, escrito de uma maneira que incluía sua mãe num comunicado, no qual o relato foi feito, e o meu nome foi mencionado desta maneira: “nós propomos que nada se faça para dar a ti e ao ancião A. T. Jones, influência sobre o povo, até que o povo saiba qual é a vossa posição”.

Eu repito, se o desafio tivesse sido dirigido diretamente a mim, o povo teria conhecido exatamente a minha posição um ano ou mais antes de torná-lo conhecido. Mas eu não tinha disposição alguma de abandonar o meu propósito e aceitar um desafio ainda que nominal, e assim eu não disse nada.

A segunda intimação em defesa do direito do povo a fim de saber qual era a minha posição por causa da “Perplexidade” do povo com respeito a minha atitude geral, partiu do Presidente da Associação Geral. Eu respondi a ela por meio de um panfleto, “ Um pouco de história, experiência e fatos”, que não satisfez os membros da Comissão da Associação Geral; e aquela Comissão deliberou emitir uma “Declaração” (final de Maio de 1906) na qual me pediram “Provas” a respeito do que eu havia escrito, eles exigiram que eu lhes contasse em que me baseava para redigir tal coisa.

No panfleto”Palavra final e uma confissão” (Julho de 1906) eu apresentei a prova e disse o motivo.

Em conexão com isto há uma outra Confissão, a qual, até o presente momento eu não tive chance alguma de fazê-lo devidamente. Sucedeu assim: As últimas três páginas do meu panfleto Palavra Final são compostas da reimpressão de um artigo do Southern Watchman de 1 de Maio de 1906, intitulado Liberdade Religiosa por E.G. White. Agora eu sei que este artigo nunca foi escrito pela irmã White; nenhuma palavra sequer. Aquele artigo foi escrito pelo ancião George Fifield, em 1903; e foi pela primeira vez impresso com seu nome, posteriormente foi publicado apenas com suas iniciais, mais tarde foi reimpresso sem o nome ou as iniciais; então alguém o apanhou e lhe acrescentou o nome da irmã White, e assim foi publicado no artigo Liberdade Religiosa no Southern Watchman de 1 de Maio de 1906. Eu não tinha conhecimento de nenhum destes fatos na ocasião em que me apareceu o artigo no Watchman, pois eu nunca o tinha visto antes, e assim eu o aceitei como se fosse de autoria da “Irmã White”. Mas agora eu sei que nenhuma palavra sequer (deste artigo) foi escrita por ela, é de direito de todos que leram o artigo assim como foi impresso no meu panfleto, que sejam esclarecidos a este respeito. Qualquer um que deseja informações mais detalhadas deve escrever para Review and Herald, ou para A.G. Daniells, Presidente da Associação Geral dos ASD, Parque Takoma, Washington d.C. e pedir que publiquem no Review and Herald a declaração do caso intitulado “Uma outra Confissão por A.T Jones”, que lhes foi enviada no Outono de 1907, tão logo eu vim a descobrir.

O próximo passo da Comissão da Associação Geral foi este: no Concilio realizado em Gland Suíça, na qual sem qualquer aviso ou informação previa de que qualquer atitude seria tomada com respeito a mim, e inteiramente na minha ausência em todos os sentidos, e sem que eu tivesse qualquer chance de ser ouvido, vossa Comissão Executiva julgou o meu caso; achando-me culpado; condenou-me; e pronunciaram sua sentença sobre mim, e me enviaram seu comunicado oficial a este respeito; e então sem aguardarem qualquer resposta sobre minha sentença, a publicaram para a denominação e ao mundo.

Eis o caso: e então, em conseqüência disto fiz este apelo.

Não houve tempo disponível para ler tudo o que foi então escrito e aqui impresso. Está tudo aqui incluído, com alguma matéria adicional sobre fatos que ocorreram na Associação Geral. Estas partes adicionais estão incluídas entre parênteses.

 

O CARÁTER DAQUELA AÇÃO

Um irmão a quem relatei o fato de como a comissão me julgou, condenou e executou sua sentença sobre mim, inteiramente na minha ausência, e sem o meu conhecimento, simplesmente não pôde crê-lo. E eu suponho que ele ainda não crê até o dia de hoje. Possivelmente nenhuns de vós o crerão. Não obstante, esta é a pura verdade perante Deus e o mundo. E aqueles homens o sabem. E o meu protesto diante de Deus e do mundo é “Vós apoiais aquele procedimento e atitude?”

(A Associação Geral em sessão por ter comunicado oficialmente em 31 de Maio de 1909, endossou inteiramente a sanção, o proceder e a conduta de sua comissão e Concilio em Gland, Suíça, e o fez sobre a mesma falsa base e o mesmo falso princípio nos quais a Comissão apoiou-se durante o processo em questão. Os boletins da ação de endossamento da C.G. afirmam que esta ação foi tomada como a “Conclusão Necessária”, do que tinha sido feito em Barrien Springs, Michigan, em Maio de 1906, onde a questão, como se diz, foi inteiramente “considerada”.

Que esta não é absolutamente a verdadeira exposição, é evidente de conformidade com os seguintes fatos:

Não houve possibilidade alguma de uma “Consideração Plena” da questão na Associação de Berrien Springs, porque os fatos principais que compõem o caso não foram levados em consideração. Hei-los aqui.

O meu panfleto “Historia, Experiência e Fatos” foi publicado no final de Março, de 1906.

A declaração da Com. da Associação Geral, refutando o que eu havia dito em meu panfleto, e exigindo prova, não foi publicada senão no final de Maio de 1906.

Minha publicação “Palavra Final”, fornecendo a prova exigida, foi publicada em Julho de 1906. Sem estas três únicas publicações, tal coisa como seja uma consideração plena, era impossível.

De fato a Associação de Barrien Springs foi realizada no ano de 1906, de 8 a 18 de Maio, e assim foi publicada antes do relatório da Com. da Associação Geral, e muito antes que minha publicação, “Uma Palavra Final”, fosse publicada dando as provas exigidas na “Declaração”. É verdade que o ancião Daniells tinha em seu poder cópias da ata da reunião de Barrien Springs, e leu porções dela. Mesmo assim, porém, não houve possibilidade alguma de uma consideração plena do caso então, porque não continha todas as evidências essenciais para o caso; e no máximo foram consultados somente dois pontos essenciais dos três necessários para a solução da questão.

Foram tratados no Concilio de Gland, assuntos que me diziam respeito, e que ocorreram somente em Março e Abril de 1907 – Coisas que “alguém disse” e que outra pessoa cometeu, e pelos quais, ainda que fossem verdadeiros, de qualquer modo eu nunca fui responsável. E estes fatos eram conhecidos de toda a delegação da Associação Geral, ao tomarem a resolução em 31 de Maio de 1909, pois o presidente da Associação a tornou conhecida publicamente a todos, na noite de 29 de Maio; eu lhes falei publicamente a este respeito a todos eles. Devo eu ser julgado e condenado pelo que “alguém lhe disse” que outro cometeu? Como pôde aquela delegação redigir “a resolução de Gland, de Maio de 1907 e considerá-la como conclusão necessária”daquilo que aconteceu em Barrien Springs, em Maio de 1906, se todos sabiam que na decisão de Gland foram tratados fatos que aconteceram somente em Março e Abril de 1907? Talvez eles possam esclarecer pelos mesmos princípios de justiça, pelos quais podem justificar a atitude (resolução) de Gland ao me julgarem e condenarem pelo que ”alguém contou” ao presidente, que outro cometeu, e com o qual eu não tinha nada a ver, ainda que fosse verdade.

A atitude da Associação Geral realizada em Washington D.C em 31 de Maio de 1909, justificando o proceder de Gland, Suíça em Maio de 1907, com a conclusão necessária do que sucedeu (e que não ocorreu) em Barrien Springs em Maio de 1906, mesmo de conformidade com seus próprios estatutos, e um total esquecimento dos mais simples princípios de justiça, de que uma pessoa julgada (antes de ser inquirida), por um grupo de pessoas num lugar, não pode justificar de maneira alguma um outro grupo reunido em outro lugar, julgando a mesma pessoa no mesmo caso, sem qualquer inquirição ou possibilidade de ser ouvida.

Por conseguinte, mesmo de acordo com seus próprios estatutos, na resolução tomada em 31 de Maio de 1909, a Associação Geral dos ASD, em assembléia, de fato cometeu injustiça, e justificou o uso de uma prerrogativa de injustiça, o de julgar uma pessoa sem que fosse primeiro ouvida, e sem qualquer notificação ou informação.

Quando os ímpios Judeus, reunidos em Sinédrio, buscavam motivo para condenar a morte do Senhor Jesus, até mesmo eles poderiam ter sido impedidos pelas palavras de um de seus componentes, “Pode nossa lei julgar algum homem sem ouvi-lo primeiro, e nem saber o que cometeu?” No meu caso parece-me que nem esta pergunta sequer foi feita, pois é certo de que não foi capaz de impedir as suas deliberações.

É manifesto que vossa “ORGANIZAÇÃO”, denominacional é praticamente a reprodução daquela estabelecida por Moisés. Porém, em nenhum lugar está escrito, ou por ordem de Moisés foi dada uma tal sentença, ou envolveu a alguém desta forma, como foi cometida pela vossa comissão neste caso. Na ordem Mosaica esta declaração especificamente, ”Justiça, inteiramente o que é reto, segui”, e a fim de que a justiça pudesse ser praticada e estabelecida, a ordem Mosaica ordenou que ”em toda e qualquer transgressão e “disputa” entre pessoas o caso de ambas as partes deve ser apresentado em juízo”. Neste caso de procedimento de vossa comissão, somente uma das partes estava presente. A outra parte, a acusada, estava ausente; não foi convidada para estar presente; e ela não foi nem notificada e nem informada de que o caso de qualquer modo seria examinado. E em sua ausência em todo o sentido, sem que fosse ouvido e sem que tivesse qualquer oportunidade de ser ouvido, foi julgado e condenado estando num lugar a quatro mil milhas de distância. E a execução do julgamento sobre ele, foi dada a primeira intimação de que o caso dele de qualquer forma foi tratado.

Eu protesto contra aquela ação. Protesto contra aqueles autos. Eu protesto contra aquele procedimento. Faço apelo pela Bíblia. Protesto de conformidade com a ordem Mosaica, pela qual é manifesto que vos sois ”Organizados”. Apelo em nome do Cristianismo; por não ter sido considerado nenhum ponto sequer prescrito por Cristo, ou pelo Novo Testamento neste caso. Apelo em nome da justiça humana somente. Eu apelo igualmente por aquele simples vestígio de decência dos perversos Judeus contra Jesus – do que mesmo eles tiveram suficiente respeito pela justiça comum, pois eles poderiam ter sido impedidos pelas palavras: ”Pode nossa lei condenar algum homem antes de ouvi-lo, e saber o que ele fez?”. Ireis considerar este apelo? Ou aprovareis a atitude, o procedimento e a ação da vossa comissão neste caso?

Todavia o fato de vossa comissão ter ido mais longe do que os perversos Judeus, não foi tudo. Quando os Judeus pretendendo matar Paulo, desejaram julgá-lo na sua ausência, até mesmo um Romano pagão estabeleceu o principio de justiça, segundo o qual ”Não é o costume dos Romanos agir desta forma,”antes que o acusado e os seus acusadores estejam face a face e tenham permissão para defender-se, porém de conformidade com os retos princípios, unicamente da justiça romana pagã, ou apelo da sentença, procedimento e conduta da comissão da Associação Geral dos ASD neste caso.

Isto, porém não é tudo: Wyclife foi julgado três vezes pelo papado; João Huss e Jerônimo foram julgados, condenados e executados pelo papado; Lutero foi julgado e condenado pelo papado; mas jamais sem antes uma plena e ampla audição, ou pelo menos uma notificação e uma intimação oficial. Wyclif teve plena liberdade para responder em cada uma das três audiências. Huss três vezes, e Jerônimo duas vezes foram ouvidos por horas, sendo que Jerônimo, durante doze horas. Lutero foi ouvido durante o tempo que achou necessário; primeiramente em seu idioma materno, o alemão e em seguida em Latim.

Os escritos destes homens foram condenados e até mesmo consumidos nas chamas, por ordem do papado, na ausência destes homens, porem, jamais foram os mesmos desta forma tratados pelo papado, sem plena e ampla notificação e intimação para que comparecessem. E se o homem estivesse disponível, ainda que estivesse morto, ele era trazido ao local do julgamento a fim de que estivesse presente. E quando certa vez o Papado, depois de ter intimado oficialmente a Lutero, tomou decisão antes que o mesmo tivesse tempo de comparecer, a historia relata em reprimenda o seguinte:

Até mesmo as formas de um justo e imparcial inquérito, não foram observadas; tinha sido declarado herético, não somente sem ter sido ouvido, porém até mesmo antes de expirar o prazo designado para o seu comparecimento. As paixões (e em nenhum  outro lugar elas se revelam mais fortes do que nos debates religiosos) ultrapassam todas as formas de justiça. Atos estranhos e este respeito ocorrem não somente na igreja de Roma, mas também, nas igrejas protestantes, as quais se apartaram do Evangelho; em outras palavras, em todos os lugares onde a verdade não impera, todas as resoluções contra o Evangelho são consideradas justas. Nós constantemente vemos homens que em qualquer outro caso teriam escrúpulos de cometer a menor injustiça, não exitando em pisar debaixo dos pés todas as formas e todos os direitos quando o assunto em questão é o Cristianismo, e o testemunho mantido em seu nome.”D’Aubigné - A História da Reforma - Liv. 4 - cap.11.

E Lutero declarou a respeito: “é o estilo e o costume da corte de Roma convocar, admoestar, acusar, julgar e pronunciar a sentença de julgamento, tudo no mesmo dia contra um homem que se acha a tal distancia de Roma que não sabe absolutamente nada a respeito das deliberações? Que resposta poderiam dar a esta pergunta? Indubitavelmente eles se esqueceram de se purificar, antes de cometerem tais falsidades”.

Portanto, não somente mediante os princípios Mosaicos de justiça, não somente de conformidade com os princípios de justiça papal ou apelo da ação, do procedimento e das deliberações da Associação Geral dos ASD, mediante sua comissão neste caso, que tal coisa pudesse ser cometida na presença de não menos de 100 homens, todos eles professando não apenas serem Cristãos, mas serem representantes especiais de Cristo e sua causa na última mensagem de graça dada aos homens e ao mundo, é difícil de acreditar. Porém esta é a plena verdade. E eles o sabem.

Eu protesto contra este proceder. Os Adventistas do Sétimo Dia e sua profissão de fé; a causa sagrada que vós sustentareis; e mesmo o nome e Profissão de Cristãos; - tudo isto é digno de uma representação melhor do que aquela. Aceitareis o protesto? Ou aprovareis a atitude, a ação e resolução de vossa comissão neste caso?

 

JUÍZES EM SEU PRÓPRIO CASO.

Mas isto tampouco é tudo. Eu citei os requerimentos da ordem Mosaica, de acordo com o qual professadamente sois ”Organizados” e de quem em ”toda e qualquer transgressão” ou em ”controvérsias entre os homens”, a causa de ambas as partes devem ser apresentadas perante os juízes. Em conexão com isto, surge neste caso outra característica notável; isto é, de que a parte acusadora, que estava presente sozinha, foi ela mesma o juiz; e desta forma juízes do seu próprio caso. Veja isto em fatos reais. Quem foram”ambas as partes” nesta questão? Nenhuma outra, senão a Comissão da Associação Geral e eu mesmo. Quando, após o segundo apelo, eu declarei ao povo a minha posição, a comissão da Associação Geral, como tal, tornou-se uma das partes da questão. A exigência de ”provas” da parte da comissão e ”de como” eu conheci os fatos, etc,. Eu repliquei que se eles desejavam que a controvérsia continuasse, era a vez deles então desmentir minhas provas, etc. Em vez de proceder assim, publicando outra declaração de refutação, ou esclarecimento, a comissão se reuniu a quatro mil milhas de distancia, trataram judicialmente da minha ”elocução pública e declarações, ”e os contestaram mediante esta ação, proceder e atitude, julgando-me e condenado-me, sem qualquer inquirição ou oportunidade de ser ouvido; mas inteiramente na minha ausência em todos os sentidos.

Por conseguinte, está demonstrado que a comissão da Associação geral, como uma das partes nesta controvérsia de sua própria escolha, fizeram-se não apenas juizes em seu próprio caso; mas também se tornaram acusadores, promotores e juízes – todas as três coisas ao mesmo tempo.

Como tal ação, procedimento e atitude para julgar um homem sem que tivesse oportunidade de ser ouvido, e de homens que julgam seu próprio caso, jamais poderia ser aceito numa instancia civil e por uma constituição civil, tão bem demonstrado nas palavras e decisão de uma corte dos Estados Unidos, há pouco tempo atrás. Aqui estão as palavras:

Nós vivemos sob uma garantia que nos leva atrás, aos primórdios de nossas leis, e firmemente estabelecido em toda a constituição de governo civilizado – que ninguém pode ser punido antes de ser ouvido: e sobre esta garantia fundamental não deve ser estabelecida, uma prerrogativa mais alta?

“Pode um juiz Americano condenar alguém, sem que fosse primeiro intimado perante a corte de justiça e sem abusar da discrição judicial?...”.

Que é uma doutrina estranha a nossa mentes, conformidade com a jurisprudência Anglo-Saxônica. Pode ser efetuada de acordo com a justiça aqui baseada tão somente na fé pessoal do juiz, de que a parte marcada por ele para punição merece ser punida? Se é assim, é porque o homem quer ser juiz, e se coloca acima da lei.”

De modo que a garantia de que ”Ninguém deve ser punido sem que antes seja ouvido”, “está firmemente estabelecida em toda a constituição de um governo civilizado”. Esta é a verdade. Vós tendes uma constituição e, mediante esta, professadamente denominada Associação Geral e Governo denominacional, é aquela garantia ”Firmemente estabelecida” na Constituição de vossa Associação Geral e Governo Denominacional?

Mediante a ação, atitude e procedimento de vossa comissão executiva neste caso, a garantia de que um homem não pode ser punido antes de ser ouvido, e que ”Está estabelecida firmemente na Constituição de todo o governo civilizado”, não está estabelecida absolutamente na constituição de vosso governo denominacional. Eu digo”governo denominacional, porque este sistema e atitude da Comissão da Associação Geral se estende e abrange as igrejas locais; e mesmo de mau grado as igrejas locais são forçadas a aderirem em nome da Associação Geral, e pelos homens da Com. Geral.

Na última Associação Geral, esta impressão como “autorizada” por uma comissão, a respeito dos autos da Comissão Geral, ou o que pode fazer a Associação Geral, não irá afetar os membros de minha igreja, mas tão somente minhas relações com a Associação Geral; que “A Associação Geral concede inteira liberdade de agirem na questão de receber ou riscar os nomes daqueles que não são considerados como em comunhão”.

De qualquer modo, aquele falar e impressão degeneraram em nada, em face dos fatos bem conhecidos, de que um presidente de uma Associação De União, H. W. Cottrell: O presidente de uma Associação Local, S. N. Haskell; e um outro homem, W. C. White; todos os três membros de liderança da Com. da Associação Geral – pessoalmente de Agosto e Setembro de 1908. Junto à igreja local, da qual ainda sou um membro de boa reputação, a fim de ser posto sob “censura da igreja” E eles fizeram isto em nome da “Associação Geral”: isto eles tentaram também pelo mesmo caminho velho sem qualquer audiência ou oportunidade de ser ouvido. Disseram a igreja que se eles não o fizerem, “desconsideraram a Associação Geral.” Eu tenho as provas a este respeito. Mas eles falharam.

Visto que é uma garantia que é “Firmemente estabelecida em toda a constituição de um governo civilizado”, de que “ninguém seja punido, sem que fosse ouvido primeiro, e sem qualquer oportunidade de o ser; então simplesmente, pela conduta como nesta questão depende agora da vossa decisão, se ainda pede o governo denominacional dos ASD ser classificado com civilizados, ou com os não civilizados do mundo”.E como a denominação tolerou o ato cometido pela vossa comissão da Associação Geral “E agora pela própria Associação Geral em Sessão” neste caso, vós estais claramente excluídos das fileiras dos civilizados. E enquanto eles se jactam da perfeição de sua “Organização”, é certo que não seria fácil encontrar qualquer tipo civilizado na terra, que desprezasse tão completamente toda a lei e cada principio de justiça humana e divina, como foi manifestado no procedimento, a atitude e ação da Comissão neste caso. Seria uma prerrogativa especial das religiões “Organizadas” ou governos serem não civilizados, ou “fora da lei?”.

Faço um apelo, porém não apenas contra a atitude de vossa comissão e devido ao seu procedimento, “a forma em que foi redigida” a comunicação enviada a mim pela Associação Geral dos ASD. Com a data de 17 de Junho de 1907, e publicada na Review and Herald, de 27 de Junho de 1907.

 

O QUE CONSTITUI “BOA REPUTAÇÃO”?

Qual é, então, o significado desta expressão? A primeira sentença assim declara: “Na credencial ministerial de A.T Jones, reconhecendo-o um ministro ordenado, e em boas relações em a Associação Geral dos ASD, etc”.

Enquanto aquela sentença não esclarece em palavras, que eu não estava! em boas relações”, a clara implicação é justamente aquela. O que, estão, torna um ministro em boas relações de reputação para com a Associação Geral? “É o caráter moral? Então, enquanto eu não for convocado a comparecer, de que qualquer modo, bem como em qualquer bom proveito, porém o fato tão somente e este, a Verdade simplesmente e que, ao ser redigida a declaração, de tal conduta moral? Então, enquanto eu não for convocado a comparecer, de qualquer modo, bem como em qualquer bom proveito, porém o fato tão somente é este, a verdade simplesmente e que, ao ser redigida a declaração e tomada aquela atitude, eu tinha sido durante 30 anos um ministro ordenado, de tal conduta moral, que nenhuma acusação ou suspeita de conduta imoral foi jamais feita contra mim. Desde que foi tomada aquela resolução, houve muito rumor e divulgação a respeito, e provavelmente haverá mais ainda; todavia, ao ser tomada a resolução, (houve) não houve tal acusação, e nunca houve qualquer; assim absolutamente nada desta espécie foi introduzida neste assunto. Então, quanto ao moral ao, naquele tempo, eu era “intocável”.

É integridade doutrinal que constitui um “Ministro em boas relações morais na Associação Geral dos ASD”? Em que consiste a integridade doutrinal? Os adventistas do Sétimo Dia sempre se vangloriaram que ele não tem outra doutrina senão “A Bíblia, e somente a Bíblia”, conforme “A religião dos Protestantes” e única e suficiente norma de Verdade, da fé, e do ensinamento. Quando eu me associei com os ASD, ensinava-se tão somente que os ASD alegavam possuir unicamente a verdade da Bíblia, porém eles não alegavam que já possuíam a verdade em toda, a sua plenitude, conforme contida na Bíblia, que enquanto o que eles possuíam fosse a verdade Bíblica, ainda havia mais verdade a ser revelada, e que eles se mantinham receptivos, e em perfeita liberdade para prosseguir, de conformidade com a Bíblia, na “Vereda do justo que brilha mais e mais, até ser dia perfeito”, para este propósito, mais e mais verdade, até que toda a Verdade Bíblica, em toda a sua plenitude fosse encontrada naquele dia perfeito. Eu nunca esperei qualquer outra coisa além disto: que este povo consentisse que eles mesmos fossem conduzidos de conformidade com toda a verdade Bíblica, tanto na questão de organização, bem como em qualquer outro assunto.

Isto eu repito, é o único ensino e a única base por meio da qual eu me uni ao ASD. E com eles tenho permanecido, permaneço e sempre permanecerei. De conformidade com o único propósito ou principio, mediante o qual eu me uni aos ASD, sustentar e ensinar a verdade Bíblica, como está contida na Bíblia, qualquer que seja a Verdade, seria a única norma justa ou prova de integridade doutrinal. E ninguém se atreveu a mostrar que qualquer coisa que eu pregue ou ensine, quer oralmente, ou por escrito não seja a verdade da Bíblia, exatamente como contida na Bíblia.

Todavia, enquanto os ASD proclamam não ter credo algum, houve durante muitos anos, em caráter impresso um estatuto, geralmente aceito dos princípios fundamentais”, sustentados por eles como”Certos pontos de fé bem definidos”. Se fosse mantida a crença nestes princípios fundamentais e “bem definidos pontos de fé”, como norma de integridade doutrinal, a qual determina um homem é um”Ministro de boa reputação” Credenciado, então eu digo que eu mantive plena e verdadeiramente, sem qualquer interpretação ou qualificação, todos estes”princípios fundamentais e bem definidos pontos de fé”, exatamente como eu sempre fiz, e exatamente como eles permanecem impressos no anuário dos ASD, do ano de 1907, o mesmo ano no qual esta atitude foi tomada pela Com. da Associação Geral, considerando a questão de que eu não era um”Ministro de boa reputação”.

Novamente, naquele ano de 1908, no número campal da Semana de Ações de Graças do Review and Herald, que foi uma recomendação especial da denominação – naquele periódico do qual se sugere que aproximadamente 800 mil copias foram impressas e tiveram circulação. Houve uma serie publicada das declarações a respeito do que”Nós cremos”, e eu creio em todas elas.

Desta maneira, até o dia de hoje, eu não estou somente em perfeita harmonia com o propósito de ensinar os princípios da integridade doutrinal, por causa das quais eu me uni aos ASD, estou também em perfeita harmonia com todos os itens que foram publicados oficialmente, como um estatuto dos”Princípios Fundamentais” ou”os pontos definidos de fé”dos ASD.

Portanto, não foi devido a qualquer declaração denominacional publicada ou conhecida dos”Princípios Fundamentais”ou pontos definidos de fé, que houve qualquer terreno possível para implicação, escrita e publicada pela comissão da Associação Geral neste caso, que eu não fosse um “Ministro de boa reputação (ou credenciado) na Associação Geral dos ASD”.

É evidente então que a atitude deles nesta implicação, e a própria implicação neste caso, não foi um “Ministro de boa reputação”foi baseado em outro assunto e não numa definição comumente conhecida ou reconhecida dos princípios morais, e com todos os”Princípios Fundamentais” quer conhecidos ou admitidos ou”Pontos definidos de fé”dos ASD, e implicá-lo de que não é um Ministro de boa reputação?

Onde os conseguiram este outro motivo, este algo desconhecido outrora, que eles estabeleceram como prova? Onde quer que eles a tenham obtido, e com tudo eles o obtiveram, e isto reclama a questão, que direitos tem uns poucos homens, uma mera Comissão, estabelecer provas novas, desconhecidas outrora como normas ministerais, e sem qualquer publicação a respeito, ou notificação ou informação a qualquer um – nem mesmo ao mais interessado – protesta daquelas provas, até o ponto em elas representam as mentiras da comissão, para total destruição da reputação ministerial e denominacional de qualquer homem?

Eu protesto contra ela. Pode esta Associação Geral, reunida em assembléia, propor a aprovação de um ato que põe a reputação ministerial e denominacional de cada ministro Adventista do Sétimo Dia em tal servidão, como aquela da vontade despótica, do capricho do juiz eclesiástico, ou de ressentimento pessoal, de uns poucos homens, de uma mera comissão que se acha reunida há quatro mil milhas de distancia, ou de qualquer modo, em qualquer lugar? Pode esta Associação Geral, reunida em sessão confirmar esta fonte de fé auto estabelecida, e considerá-la um tribunal de critérios ministeriais?

Porém o que é este algo novo, que foi tão longe quanto a Comissão da Associação Geral pode ir, isto foi estabelecido como uma das provas transcendentais de norma de conduta ministerial na denominação dos ASD – uma prova perante a qual 30 ou até mesmo 50 anos de caráter compatível e de integridade doutrinal, não foi dito em consideração alguma? Aqui está ela exatamente, como oficialmente estabelecida, adotada, e publicada por eles mesmos:

1) ”Que o trabalho e influencia de A.T Jones deixou de ser útil para a denominação”, de quem ele recebeu as credenciais (suas); que suas elocuções publicas e suas declarações publicadas, que circularam amplamente revelam que sua atitude é contrária ao trabalho organizado da denominação que lhe concedeu as credenciais”.

Procura-se. E quando se acha, como se apresenta? Como”Denominação”uma igreja Cristã. Sim, a verdadeira igreja de Cristo em pessoa, se fosse assim, então a Denominação deveria estar no mundo para auxiliar os homens, ao invés de auxiliá-los. Os existem por causa da “Denominação”, e não a Denominação por causa dos homens. Que utilidade tem então para nós o sermão da montanha? Nenhuma? Se este é o caso, por favor, leia em Mateus 5:43-48; e Lucas 2:32-36.

Agora, (em), tratando-se dos fatos e da verdade, Cristo nunca me enviou, e nem a ninguém mais, para pregar uma Denominação, e nem para fundar uma denominação; porem para pregar o Evangelho e edificar Cristãos. E isto é tudo o que eu sempre farei. A religião de Cristo não é nem internacional, nacional e nem Denominacional. Ela é individual e Universal. E em cada denominação e em nenhuma denominação, tanto quanto em cada nação, aquele que teme a Deus e é obreiro da Justiça, será aceito por Ele.

2) “Suas elocuções publicas e declarações publicadas, as quais circularam amplamente, mostram que sua atitude é contraria ao trabalho organizado da Denominação”.

Isto não especifica exatamente qual das minhas elocuções publica e declarações publicadas foram mencionadas. Mas supõe-se que a referencia é dirigida a alguns particulares que foram mencionados neste caso. E a verdade é que estas elocuções e declarações não foram publicadas, nem escritas, nem tão pouco mencionadas, até que eu fosse chamado pela segunda vez, por aqueles cujos propósitos são os mesmos da Associação Geral, no sentido de que eu deixasse o povo conhecer minha posição. Também é verdade que até o presente momento, aquelas elocuções e declarações não teriam sido feitas por mim, nem publicamente ou particularmente, se aqueles homens não me tivessem solicitado, como fizeram no sentido de que eu deixasse o povo conhecer a minha posição. Se eles não necessitavam disto, por que o solicitaram pela segunda vez, então quando eles o conseguiram, por que não se contentaram com isto? Porém, não foi assim; a Comissão se apressou em imprimir uma refutação, que foi mais uma confissão e uma exigência, no sentido de que eu deveria apresentar provas, e dizer como eu soube. Em resposta, eu apresentei a prova, e lhes disse exatamente como eu soube, e que isto era par eles prova suficiente, e suficiente informação quanto ao motivo está sobremaneira indicado, pelo fato de que a única resposta que eles ofereceram foi esta, por meio da força, esta atitude não civilizada, tomada em gland, na Suíça. E esta razão por que eles queriam saber a minha posição? Se eles necessitavam disto por outros motivos, então por que eles não fizeram outro uso disto?. Este é o verdadeiro espírito da inquisição: exigir de um homem, e pressioná-lo, a fim de declarar a sua posição, e então puni-lo por causa disto.

 

É ISTO ALGO CONTRÁRIO?

Porém agora, quanto ao fato e a verdade denominacional, é verdade que minha atitude é contraria a denominação, ou ao trabalho organizado da denominação. Isto é a verdade, de conformidade com vossas normas publicadas não quaisquer publicações que eu tenha escrito, porém para aquelas que vós mencionais, e eu admito, são escritas por meio do Espírito de Profecia? Não deveriam as normas e os escritos da Denominação (autoritativos) ser uma norma suficiente e idônea, por meio da qual fosse decidido isto? Como prova disto, permita-me citar somente algumas passagens breves do DTN. Primeiramente pg. 324: Lê-se: "Os homens existem por causa da alma que se rende a Cristo torna-se sua fortaleza, mantida por ele num revoltoso mundo, e é seu desígnio que nenhuma autoridade seja assim conhecida, senão a sua." DTN, 307:1.

Isto claramente evidente o que eu sempre aleguei: que na alma que se entrega a Cristo, Ele determina, que nenhuma autoridade seja reconhecida nela, senão a dele própria. Esta é a verdade Eterna. Eu a conheço, e eu para sempre a proclamarei em todos os lugares e a cada alma. E isto afim de que o divino propósito do Senhor Jesus seja sempre encontrado a mim.

E Cristo é a cabeça de todo varão. Deus, que pos todas as coisas sob os pés do Salvador, ”Sobre todas as coisas o constituiu como cabeça da igreja, que é o seu corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todos (1 Cor. 11-3; Efésios 1:22-23”). A igreja é edificada, tendo Cristo como seu fundamento; deve obedecer a Cristo como sua cabeça – não deve confiar em homem, ou ser por homem controlada. “DTN. 401 2”.

Esta é a verdade, e isto é exatamente o que eu prego: que a igreja não deve confiar em homens, e nem ser por homens controlada. Posteriormente eu li a sentença que vem a seguir: "Muitos pretendem que uma posição de confiança na Igreja lhes dá a autoridade para ditar o que outros hão de crer e fazer. Esta pretensão não é sancionada por Deus." DTN. 401 2.u.p.

Eis a minha posição, e eis o que eu ensino, baseado na Bíblia. Que uma posição de confiança na Igreja nunca concede a qualquer homem, ou a qualquer grupo de pessoas, qualquer autoridade para ditar o que qualquer homem devera crer ou fazer, então eu estou pronto para dizer a todos, exatamente como este livro diz; ”Esta pretensão não é sancionada por Deus”. É Eternamente justo; e eu o sustentei e o anunciarei.

Posteriormente, li o trecho seguinte:

“O Salvador declara: Todos vós sois irmãos, todos vós estais expostos às tentações, e sois sujeitos a erros. Nós não podemos depender de nenhum ser finito para direção”. A rocha da fé é a presença viva de Cristo na Igreja.”

A verdade perfeita de Deus é que: ”não podemos depender de nenhum ser finito para direção”. E eu não dependerei de nenhum ser finito para direção. Senão tão somente do Espírito do Ser Infinito. É isto o que eu sustento, e exatamente a que eu ensino. E eu farei tudo o que estiver ao meu alcance, por meio da pregação da palavra, por meio da oração e por todos os meios de ensino, a fim de que toda lama receba aquele Espírito Infinito, e dependa e aprenda como depender, plena e unicamente dele para direção.

É a verdade de Deus que: “A rocha da fé é a presença viva de Cristo na Igreja”.E tudo o que eu peço a qualquer pessoa, ou qualquer denominação, e que a “Posição” que pertence a presença viva do Cristo vivo na Igreja, lhe seja restituída em sua própria presença viva.

Novamente eu li: pg, 668(DTN)

“Como Cristo em sua natureza humana observou a lei, assim nós também podemos fazê-lo, se nos apossarmos do forte para a fortaleza. Porém, não vamos colocar a responsabilidade – do nosso dever – sobre os outros, e esperar que eles nos digam o que devemos fazer. Não devemos depender de conselho humano...”.

É a verdade de Deus que “Nós não devemos depender de conselho humano”O Senhor Jesus é o divino, o “Conselheiro” dado por Deus. Por intermédio do seu divino Espírito, ele vem e habita pessoalmente com cada crente, como sua cabeça e seu”Tudo em tudo”. Isto é Cristianismo, e eu o anunciarei e o ensinarei em toda a parte. E porque seria isto contrário a qualquer trabalho organizado?

Novamente eu leio o próximo trecho:

“O Senhor nos ensinará o nosso dever tão diligentemente quanto ensinará qualquer outra pessoa. Se formos até ele com fé. Ele nos revelará seus mistérios pessoalmente”.

Esta é a verdade, Isto é Cristianismo. O Senhor te ensinará teu dever, tão diligentemente quanto ele ensinara a qualquer outra pessoa. E ele te ensinará teu dever até mais diligentemente ainda do que a qualquer outra pessoa. Acredite-o, creia nele, viva com ele. Fale com ele. Confia nele. Creia que ele o fará; e suponha que ele já o fez. E então o deixe “Revelar-lhe seus mistérios pessoalmente” Isto é o que prego e o que ensino, em todo o lugar e a todas as pessoas. Essa é a verdade do Cristianismo, e eu a ensinarei.

Isto basta, concernente àquela ocasião, ainda que haja muito mais, eu passo para outro assunto. Leio agora página 432u.P. É a respeito de Jesus, e dez dirigentes da Igreja do seu tempo:

“A fim de evitar atritos inúteis com os dirigentes em Jerusalém, para com as grandes assembléias religiosas, a inimizade manifestada para com ele. E mesmo para com seus próprios discípulos e seus parentes. Em seus ensinamentos, ele se deteve discorrendo sobre as bênçãos da obediência para com a lei de Deus; e, todavia ele mesmo mostrava-se indiferente para com as ordenanças que tinham sido divinamente estabelecidas. O fato de misturar tradições rabínicas, e a liberdade com que ele punha de lado as restrições tradicionais concernentes ao Sábado, tudo parecendo colocá-lo em posição contrária as autoridades religiosas, suscitou muita polemica. Seus irmãos supunham ser um erro de sua parte desviar-se dos grandes doutos homens da nação. Eles achavam que estes homens deviam estar certos, e que Cristo estava errado ao se colocar em antagonismo para com eles”

Foi isto um erro da parte dele, desviar-se dos grandes e letrados homens da nação? Não, não foi. Estava Jesus errado, por colocar-se em antagonismo para com eles? Não, ele não estava. Porém havia aqueles que assim pensavam. E porque pensavam assim? Justamente porque”Eles achavam que estes homens estavam certos” E porque achavam que eles, que estes homens ocupavam posição de destaque”eles deviam estar certos”. E naturalmente por causa disto, Jesus devia estar”errado”, ao colocar-se em oposição aos mesmos. Porém, a respeito, Jesus não estava errado absolutamente. Ele estava sempre e eternamente certo. E na verdade, porém, quem estava em oposição não era propriamente ele.

Portanto, discordar dos líderes da igreja, divergindo das”autoridades religiosas”, mesmo tomando uma posição contrária a eles, não significa nunca em si mesmo evidência alguma erro ou falta. Homem algum, associação alguma ou grupo de homens, jamais possuem qualquer autoridade devido a qualquer posição oficial, ou posto na Igreja de Cristo, ou em qualquer igreja que professa ser a igreja de Cristo. E quando qualquer homem ou arranjo de homem possui esta mesma autoridade, em qualquer igreja, e porque a mesma é de homens somente, não de Cristo. “Os príncipes dos gentios (os pagãos exercem domínio sobre eles, e seus maiorais exercem autoridade sobre eles” Porém não será assim entre vós. “Entre os Cristãos não é assim. E todas as vezes que assim for em qualquer igreja. Então semelhante, a mesma será uma igreja pagã. Porque é somente” Entre os Cristãos não é assim. E todas as vezes que assim for em qualquer igreja. Então semelhantemente, a mesma será uma igreja pagã. Porque é somente”entre os gentios”que tais coisas são praticadas e permitidas. Novamente eu leio em DTN. pg 524 2.

“Nos reinos do mundo, a posição implicava engrandecimento próprio. Supunha-se que o povo existia para benefício das classes dominantes. Influencia, fortuna, educação, eram outros tantos meios de empolgar as massas para proveito dos dirigentes. As classes mais altas deviam pensar, gozar e dominar; As classes mais humildes cumpriam obedecer e servir. A religião, como tudo mais, era uma questão de autoridade. Do povo esperava-se que acreditasse e procedesse segundo a direção de seus superiores. O direito do homem, como homem, de pensar e agir por si mesmo eram inteiramente postergados. “DTN. 524 2.

“Cristo estava estabelecendo um reino sobre princípios diversos. Chamava os homens, não autoridade, mas ao serviço, os fortes a sofrer as fraquezas dos fracos. Poder, posição, talento, educação, colocavam seus possuidores sob maior dever de servir aos semelhantes. Ainda ao mais humilde dos discípulos de Cristo, é dito:” Tudo isto é por amor de vós.”DTN, 524 3. 2Cor. 4:15pp”.

“Em questões de consciência, a alma deve ser deixada livre. Ninguém deve controlar o espírito de outro, julgar por outro, ou prescrever-lhe o dever. Deus dá a toda alma, liberdade de pensar, e seguir suas próprias convicções”.Cada um de nós dera conta de si mesmo à Deus” Rom. 4:12. Ninguém tem direito de imergir doa individualidade na de outro. Em tudo quanto envolve princípios,”cada um esteja inteiramente seguro em seu próprio animo. “Rom. 14:5. No reino de Cristo não há nenhuma orgulhosa opressão, nenhuma obrigatoriedade de costumes. Os anjos do céu não vêm a esta terra para mandar exigir homenagens, mas como mensageiros da misericórdia, a fim de cooperar com homens e erguer a humanidade. Desejado de todas as N. 525/1”.

Esta é precisamente a minha posição; e isto unicamente é o que eu ensino da Bíblia: O Reino de Deus tal como foi revelado por Cristo ao mundo: O Reino de Deus assim como é em cada alma individualmente: O Reino de Deus, no qual o único principio por parte do governante e: Governo com o consentimento dos “Súditos”, e no qual, o único principio do súdito é, auto governo em Deus e de conformidade com a vontade de Deus; aquele reino no qual a alma é posta em liberdade: aquele reino no qual ninguém pretende controlar a mente dos outros, ou julgar por outrem, ou mesmo prescrever o dever do próximo; aquele Reino onde não há opressão senhorial, ou qualquer habilidade de coação (constrangimento) È isto o que ensino. Exatamente o que tenho ensinado, e isto são o que continuarei a ensinar; porque este é o Reino de Deus, e o Evangelho daquele reino que deve ser pregado em todo mundo como Testemunho a todas as nações; então virá o fim. O próximo texto é da página 789 e 790 do DTN.

“Na comissão dada aos discípulos, Cristo não somente lhes delineou a obra, mas deu-lhes a mensagem. Ensinai ao povo, disse,”a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado”. Os discípulos deviam ensinar o que Cristo ensinara. O que ele falara, não só em pessoa, mas através de todos os profetas e mestres do Velho Testamento, aí se inclui. É excluído o ensino humano. Não há lugar para a tradição, para as teorias e conclusões dos homens, nem para a legislação da igreja. Nenhuma das leis ordenadas por autoridade eclesiástica se acha incluída na comissão. Nenhuma dessas tem os servos de Cristo de ensinar. “A Lei e aos profetas”, com a narração de suas próprias palavras e atos, eis os tesouros confiados aos discípulos para serem dados ao mundo. O nome de Cristo e lhes senha, distintivo traço de união, autoridade, para seu modo de proceder, bem como fonte de êxito. Coisa alguma que não traga a assinatura dele há de ser reconhecida em Seu Reino.

Na Comissão de que Cristo me incubiu, a fim de ensinar, não há lugar para tradição, não há lugar para teorias humanas e conclusões, nem lugar para qualquer legislação da igreja, nem lugar para”Leis ordenadas por autoridades eclesiásticas. “Nada disto devem os servos de Cristo ensinar”. Então qual é o proveito, e de que adianta vossa”Legislação da Igreja” de constituições, leis, resoluções qualquer ou todas as vossas”Leis ordenadas pela autoridade Eclesiástica?”“ Nenhuma dessas tem os servos de Cristo de ensinar. “Então qual a razão de requererdes de mim que eu deva ensinar tais coisas?”.

Eis o que diz o DTN. e sem qualquer explanação ou qualificação é exatamente minha atitude, em todas as minhas pregações. É isto antagônico”contrário”a obra organizada? Se é assim por qual motivo? Se for assim mesmo, como poderia ou colaborar com ela? Esta é a vossa verdade, assim como se encontra na Bíblia e em Jesus.

Entretanto, isto não é tudo, a respeito das próprias publicações padronizadas. Veja Testemunho Especial, Serie B, Nº 10. Jeová é o nosso Rei. Eu havia dito ao presidente de vossa Associação Geral, e aos outros, e agora o digo a ti, de que eu estou plenamente de acordo com isto, exatamente naquilo que diz: E se vós quereis estar lá, então não haveria possibilidade de qualquer diferença, muita menos antagonismo entre nós a respeito da organização. Esta mensagem diz estas palavras:

“Deus declara”, Eu serei glorificado no Meu Povo”Porém um governo de confiança própria dos homens, resultou em por a Deus de lado e aceitar os ensinamentos dos homens. pg.16-17.

Eu nunca disse nada de semelhante teor. Eu nunca disse nada mais antagonístico a obra organizada do que isto. É este testemunho contrário à obra organizada? Ou é antagonístico à obra organizada ensinar a Bíblia, que aquilo irá impedir eficazmente o que este testemunho diz que resultou, ou seja”por a Deus de lado e aceitar os projetos de homens?”Quando Deus foi posto de lado pelos homens na igreja, e os projetos de homens são aceitos em contrapartida  então eu sei o que isto significa, você não sabe? E eu não quero isto, e você?

A realeza de Jeová, e o fato de que cada um a considerará seu Reino no Seu Reino, ao invés de qualquer reino de homens no lugar de Deus. Eis tão somente o que eu prego em todos os lugares, e o que eu continuarei a pregar.

Este testemunho declara assim, em muitas palavras:

“Esta mensagem é dirigida às nossas igrejas em todos os lugares” E que estas palavras são necessárias em todo lugar onde for estabelecida uma igreja. Idem pg. 19:33-34.

E, todavia é a pura verdade, que dificilmente qualquer Igreja em qualquer lugar já teve a chance de saber até mesmo que isto existe. Por que? E ainda que tenha existido na forma impressa durante um ano e meio, as Sociedades de tratado nunca o tinham para fornecer. E a única maneira de consegui-la era pedir a Pacific Press, ao preço de 5 centavos a cópia. Porque? É porque este testemunho também é considerado pelos mesmos como sendo”contrário a obra organizada”Posteriormente diz o seguinte:

Durante anos houve uma tendência recente dos homens que se achavam em posições de responsabilidade de denominar sobre a herança do Senhor. Assim privando os membros da igreja de seu profundo senso de necessidade de instrução divina, da apreciação do privilégio do conselho divino concernente a este dever. Esta ordem de coisas deve mudar. Deve haver uma Reforma, é tudo o que eu sempre pedi. E porque é isto contrário à obra organizada? Posteriormente eu leio:

“Nos primórdios da minha experiência na mensagem, eu fui levado a me defrontar em este mal. Durante os meus trabalhos, na Europa e Austrália, e mais recentemente nas reuniões campais de San José, em 1905 eu tive que apresentar meu testemunho de advertência contra isto. Porque almas eram levadas a procurar sabedoria, nossa santificação e nossa justiça. E agora (1907), a mesma mensagem novamente me foi dirigida de uma maneira mais definida e decisiva, porque houve uma ofensa mais profunda ao Espírito de Deus”. Idem. pg.13

Novamente eu leio:

“Eu vos declaro pormenorizadamente isto, porque me foi mostrado que ministros e mestres são tentados cada vez mais a confiarem na sabedoria de homens finitos, e fazer da carne seu braço forte. Aos Presidentes da Associação e aos homens de responsabilidade (em posições de), eu levo esta mensagem: rompei, as ligaduras e as algemas que foram colocadas sobre o povo de Deus. A vós é dirigida a palavra. “Despedaçai todo o julgo” a menos que sésseis a obra de tornar homens sujeitos à homens, a menos que vós torneis humildes de coração, e aprendeis por vós mesmos o caminho do Senhor, como criancinhas, o Senhor vos desligará de sua obra. Idem.pg. 16.

E verdade que “Ligaduras e algemas” “Foram colocadas sobre o povo de Deus?” Eu não disse tal coisa. Porem, este testemunho diz que foram, e isto nos idos de outubro de 1907: e vós professais crer que isto é instrução de Deus. Isto é contrario a obra organizada? Sem avisar o povo que ligaduras e algemas haviam sido colocadas sobre ele?, Eu tenho ensinado, e continuarei ensinando ao povo como se livrar de tais coisas como”Ligaduras, Algemas e Jugos”. È isto contrario aos interesses da obra organizada? Se for assim, como poderei colaborar com ela?

Desta maneira, após dizer aos presidentes da Conf, e aos homens em posições de responsabilidade, o que deverão eles fazer; depois de dizer a todas as igrejas que o governo de onfiança própria de homens resultou no ato de por Deus de lado, e aceitar os ensinamentos dos homens.

Depois de dizer a todos que Cristo”Não quer que nenhum poder seja colocado sobre eles, que venha restringir sua liberdade no serviço dele” que ele” nunca colocou o homem como governador sobre sua herança; e que é a verdadeira religião da Bíblia nos conduz ao auto-domínio, não ao domínio de um sob os outros. “Então ela se volta e diz ao individuo o que deverá fazer. Aqui está uma dessas coisas:

Cada membro da igreja deveria compreender que Deus é o único em que devemos procurar compreensão concernente aos deveres espirituais. É correto que os irmãos se aconselhem mutuamente. Porem quando o homem determina exatamente, o que se seus irmãos deverão fazer, deixe-os responder se eles escolheram o Senhor como seu conselheiro. Aqueles que humildemente o procuram acharão a sua graça suficiente. Porem, quando um homem permite que os outros se interponham sobre ele, e o dever que Deus indicou, confidenciando ao homem e aceitando-o como guia, então ele passa da plataforma da verdade para outra, falsa e perigosa. Tal homem, ao invés de crescer e se desenvolver perderá sua espiritualidade. Não há nenhum poder em homem algum para corrigir os defeitos do caráter. Individualmente nossa esperança e confiança devem ser posta naquele que é mais do que humano. Individuais.

Agora por favor, tomai em consideração que eu não li esta matéria do DTN., e de que Jeová é nosso Rei, como prova ou evidencia de que aquilo que eu sustento e ensino é a verdade. Eu aprendi isto da Bíblia, o que eu ensino da Bíblia. A razão pela qual eu li estas passagens destas duas publicações oficiais de denominação, é unicamente optará mostrar que por meio de vossas próprias publicações oficiais, há terreno para serias questões, quanto a ser minha atitude oposta aos interesses da “Obra organizada”. Em qualquer outra maneira, do que aquela na qual a atitude de Jesus foi contrária ás “Autoridades religiosas” e aos “Lideres de Jerusalém” – e à “Organizada (Obra) do seu tempo, por conseguinte”.

O caráter moral não é a norma de boa reputação aqui: é algo diferente

Integridade doutrinal não é a norma de boa reputação: é algo diferente.

A harmonia com a norma e as publicações oficiais da Denominação, não é a norma da boa reputação: ainda é algo diferente.

Porém, quando vós sois levados alem de tudo isto, e até mesmo além das normas, então este algo diferente, não pode ser nada mais, senão uma vontade arbitrária, a”Autoridade de homens que se colocam a si mesmo como se fossem a própria igreja”. E um dos primeiríssimos princípios Protestantes, é “Oposição à Autoridade arbitrária da igreja”.

Porém, agora em visita desta situação, eu estou disposto a renunciar à toda trapaça judicial, e responder nos méritos desta acusação, segundo a qual eu sou contrario aos interesses da “Obra Organizada”

 

O QUE É A OBRA ORGANIZADA?

O que é então “Uma obra organizada da denominação” O que se pretende exatamente que ela seja, e o que é estabelecido oficialmente, o que deva ser? Assim, mediante fatos concretos, não é somente confessada, mas escreve-se, e oficialmente foi publicado de que “A Organização” professada dos ASD, é aquela da ordem Mosaica. Nos estatutos e publicações oficiais deste fato, a ordem mosaica é plenamente descrita como tal em oito pontos computados. Então, de conformidade com a descrição da ordem Mosaica, exclusivamente, aquele estatuto oficial diz:

“Que o plano geral adotado pelos ASD, é muito parecido aquele acima descrito. Então para mostrar este” caráter muito semelhante, é deduzido e estabelecido em seis pontos distintos, um paralelo com a descrição da ordem Mosaica e então este estatuto oficial diz:

“Esta comparação poderia ser levada mais adiante, porem o que foi indicado será prova suficiente para por em evidencia que há uma semelhança muito acentuada entre aquele sistema simples, completo e eficiente de organização provido para a igreja estabelecida por Moisés e a Organização planejada para a igreja remanescente, convocada pela tríplice mensagem Angélica do apocalipse 14:6-14”

Por conseguinte, não há nenhum lugar possível para se questionar ou por em duvida que a denominação ASD é declaradamente aquela da ordem Mosaica, e isto com a exclusão da Ordem Cristã: Pelo fato de que não se faz nenhuma referencia e nenhuma menção ao nome de Cristo em todo o estatuto. Nem existe absolutamente nenhuma referencia a qualquer escritura do Novo Testamento, com exceção unicamente da menção ao apocalipse 14. O próprio Novo Testamento não é sequer mencionado, exceto na falsa insinuação, que sugere que a ordem Mosaica foi dada para”Direção e Governo da Igreja em ambos os tempos do Novo e Velho Testamento”

A verdade é que a forma Mosaica de Organização não serviu mais para a direção e governo da igreja do tempo do Novo Testamento. O próprio Moisés foi designado aos tempos Mosaicos do Velho Testamento e o próprio Cristo foi designado para os tempos cristãos do Novo Testamento. A ordem Mosaica serviu unicamente para a direção de governo da igreja nos tempos Mosaicos do Velho Testamento. E não pode haver lugar algum para a mesma na igreja dos tempos cristãos ou no tempo do Novo Testamento. A ordem Cristã é tão somente designada para direção e governo da igreja nos tempo Cristã ou tempos do Novo Testamento.

Voltar-se para Moises e a ordem Mosaica por qualquer semelhante propósito, como aquele que foi posto em evidencia naqueles estatutos oficiais concernentes a organização dos ASD, não é nada mais que abandonar a Cristo e a ordem Cristã por completo. Ignorar a Cristo e a igreja cristã como aqueles estatutos oficiais o fazem, é o abandono direto de Cristo, e a ordem Cristã, aceitando Moises a ordem Mosaica.

 

A ORDEM MOSAICA NO SEGUNDO SÉCULO

Eu nunca concordarei com isto. Eu sei que significa isto, porque isto já foi experimentado uma vez, e eu sei o que significa então. Este é exatamente o rumo que foi tomado no segundo e terceiro século depois de Cristo.

Nos primeiros passos para a formação do papado, isto pode ser constatado por qualquer pessoa que tão somente desejasse verificar isto, por meio das páginas da história da igreja daquele tempo. E que eu não posso ser considerado por demais pessoal, e apontado nisto, eu direi aqui o que eu escrevi em outro lugar a respeito da primeira tentativa a fim de adotar a ordem Mosaica para os tempos Cristãos. Eis o que eu disse a respeito daquela tentativa então.

“Porém, houve novamente um deslize. Novamente Deus como Rei foi abandonado. Cristo, como líder e comandante do povo e como único titular à supremacia, foi posto de lado. Homens, amantes da supremacia, assumiram seu lugar. O Espírito Santo como soberano e guia na igreja e da igreja, foi suplantado pelos projetos e maquinações de homens. Novamente de conformidade com DTN”.

“Todavia isto não foi feito em aberto e confessado desrespeito a Deus. Tudo isto, foi feito sobre o disfarce da escritura, e como se fosse a manifestação Divina. Esse engano foi levado a termo sobre o pretexto de adotar a forma Mosaica de organização. “Porém, retroceder à Ordem Mosaica.

“Isto teria sido verdade, ainda que a Ordem Mosaica tivesse sido verdadeira e inteiramente adotada. Porém, a verdadeira adoção da Ordem Mosaica foi simplesmente impossível. Sob a dispensação Mosaica, o povo era uma massa compacta, separada de todos os povos (outros), e habitando em tribos, compactamente delimitadas dentro de áreas específicas, sendo a área de toda nação Judaica um sexto a menos que a área do Estado de Conecticutt, e o povo, quatro, seis ou oito vezes aproximadamente em maior número que a população do mesmo estado. Pensar então em aplicar aquela ordem, no caso de um povo, que foi disperso por todo mundo conhecido promiscuamente entre todos os povos do mundo, um aqui, outro acolá, dois ou três aqui e quatro e cinco lá, um pequeno grupo numa cidade e nenhum outro há muitas milhas de distancia. Pensar em aplicar verdadeiramente a ordem e a organização mosaica, em tal situação como aquela, não seria nada menos que pura e selvagem insensatez humana”.

“E de fato isto nunca foi adotado nem aplicado verdadeiramente. O esquema nunca foi mais que um pretexto, um artifício para salvar as aparências. Porém, isto serviu aos cléricos ambiciosos, como um meio para cegar ao povo, e apresentando a eles mesmos a mostra como da aprovação divina, a fim de justificar a sua própria autoridade assumida para reinar contra Cristo, e no lugar de Deus. Contanto tão fácil e natural como possa ter parecido debaixo da dispensarão mosaica, sustentar diante do povo a presunção e o destino de Coré, Datã e Abirão, e outros como a divina e terrível advertência a todo homem que ousasse contrariar o bispo. Pelo fato de que deveria considerá-lo como se fosse o próprio Senhor”.

E esta coisa humana, a qual desde o início não se foi senão uma vil invenção de homens de mente pervertida; esse assunto foi inteiramente fruto da apostasia; esta coisa que brotou do abandono da ordem Cristã, e adoção de uma fraude concernente a Ordem Mosaica; este ato que foi tão somente o fruto da rejeição de Cristo, substituído por Moisés e assim a substituição deles mesmos no lugar de Cristo. Este ato extremamente Anti-Cristão, eles que foram os autores, chamaram-no o Reino de Deus, a única e tão somente verdadeira igreja. Porém, nunca foi outra coisa, senão o Reino do homem, no lugar de Deus.

Portanto esta é a pura verdade, que nesta adoção claramente professada da ordem mosaica, de organização do Velho Testamento, a denominação ASD, deu o mesmo passo declarado e definido, seguindo o próprio rumo do papado. Este fato simplesmente não pode ser negado. O paralelo é perfeito. No Review and Herald, no tangente a este assunto, pelos oficiais da Associação Geral, foi estabelecido e substanciado, e quase com as próprias palavras os argumentos de Inácio e Cipriano, e até mesmo os argumentos do emplumado papado. Até uma tal norma como esta: “Em Pedro, tanto quanto aos irmãos dirigentes, os quais Deus está usando agora, esses grupos de crentes foram unidos por meio do Espírito Santo. Review and Herald, de 2 de Maio de 1907. pagina 10 1º coluna. O secretário do lar.

“Em Pedro”. “Em Pedro... os crentes foram unidos por meio do Espírito Santo. Pensem a respeito. Isto é no verdadeiro sentido, a reinvidificação do papado em favor de Pedro, e em nome do bispo de Roma como sendo o sucessor do abençoado Pedro, como entre os irmãos dirigentes agora é verdade. Em Cristo - o crucificado – em Cristo, e tão somente nele, os crentes estão sempre unidos no Espírito Santo. Porém não temos tempo para seguir esta direção extremamente falsa. Vós sustentais aquilo? Aprovais tal posição?”.

A organização professada pelo ASD não é verdadeiramente aquela da ordem mosaica, ou como aquela organização mencionada anteriormente e sim, um enganoso pretexto referente a ela. Isto é demonstrado no fato de que neste presente caso, esta professada ” Obra Organizada”, nos moldes da ordem mosaica, desrespeitou completamente as claras palavras do primeiríssimo princípio de justiça conforme consta na ordem mosaica. E quem jamais ouviu a respeito dos capitães e anciãos de Israel elaborando uma constituição e estatutos para eles mesmos? Ao invés desta obra organizada dos ASD ser verdadeiramente nos moldes da ordem mosaica é exatamente a repetição daquele sistema de organização professada, que resultou do abandono da ordem do Novo Testamento, no segundo e terceiro séculos e que foi o primeiro estágio na direção de pleno desenvolvimento do papado reinante. Que vós possais encontrar melhores palavras do que as minhas, a respeito deste assunto.

Eu apresento o que se segue, extraído de Aubigne, que expõe a matéria tão claramente, que ninguém pode deixar de compreendê-la.

 

TRÊS GRANDES SISTEMAS

Três grandes sistemas, que de fato mantiveram domínio na igreja antes da época da Reforma.

(1º) O evangélico, que é o sistema primitivo, porém que durou somente até o começo do segundo século. Então a Palavra de Deus reinou soberanamente, e uma fé viva na graça de que aquela palavra proclama, foi considerada como inteiramente suficiente para salvar o pecador. Porém no segundo século, o vazio deixado na igreja por causa da morte dos apóstolos, e a invasão da igreja de Deus pelo elemento humano, criou uma alteração geral no espírito e na organização da igreja e sobreveio uma grande crise.

(2º) Então se iniciou o sistema católico ou episcopal. Não foi senão mais tarde, sem dúvida, que o sistema episcopal veio a ser considerado como a forma necessária e divinamente instituída de sociedade Cristã, não foi senão bem mais tarde que a comunhão com um episcopado em conexão com os apóstolos por meio de uma sucessão ininterrupta, foi requerida como uma condição de salvação, porém, desde o segundo século estas idéias começaram a tomar forma e o sistema congregacional episcopal de Inácio, preparou o caminho para o episcopado hierárquico de Cipriano. Aquele sistema, com alguns aspectos diferentes prevaleceu na igreja até aproximadamente no século oitavo.

(3º) Foi aproximadamente nesta época que o terceiro sistema, aquele do papado se iniciou.

Esteve por longo tempo em progresso, e com o orgulho dos papas que sonharam ardentemente com a soberania. Aconteceu então que a igreja do ocidente sentindo a necessidade de um chefe para governá-la, aquela imensa hierarquia ao mesmo tempo secular e religiosa, que havia sido fundada durante o período que a precedeu, admitiu pretensões de Roma. O Catolicismo se transformou em Romanismo, e o regime monárquico tomou o lugar o lugar do aristocrático, que precedeu.

Estes três sistemas que se sucederam entre si, antes da Reforma, dividiram o Cristianismo desde a Grande Revolução do século 16, e todos aqueles que levam o nome de Cristãos, estão agora agrupados sobre uma ou outra dessas 3 formas.

Abandonar o terceiro destes sistemas em favor do segundo implica conseguir quando muito meia reforma. E eu não necessito dizer que o primeiro dos três tem toda a minha simpatia.

A unidade espiritual interna da igreja invisível, consistindo em fé e amor, foi muito cedo confundida com a unidade externa da igreja visível, que se manifesta em certas formas. Isto é o que foi feito particularmente por Cipriano nos seus escritos referentes a unidade da igreja. Uma representação externa daquela unidade julgou-se ser necessária, e foi ambicionada uma certa supremacia sobre os outros apóstolos, que foi reinvidicada.

E veja só! Exatamente tanto “em Pedro”,... Em favor de Pedro – uma supremacia inteiramente oposta à palavra de Deus e a essência da economia Crsitã expressam nestas palavras: Todos vós sois irmãos...”“.

A mesmo distancia que separa o papado do Catolicismo Episcopal, separa também o próprio Catolicismo Episcopal do Cristianismo Evangélico.

Eu não quero dizer com isto que não pode haver no último sistema ministros chamados bispos e exercendo certas funções especiais que eu rejeito, e o episcopado dogmático não episcopado constitucional.

O que eu combato, é a idéia de que para um homem se tornar um membro do corpo de Cristo não é o bastante que ele seja unido ao salvador por uma intensa fivela. O que eu indico como uma heresia, é a opinião estranha, segundo a qual para se pertencer a Cristo deve-se estar ligado a alguma organização externa que retrocede, ou antes, pretende retroceder até os apóstolos.

O sistema evangélico é o predomínio do espírito acima da forma; o sistema católico é o predomínio da forma acima do espírito. De conformidade com o anterior, é a ligação de uma alma com Cristo, que envolve a ligação daquela alma com a igreja. De conformidade com a última é a ligação da alma com a igreja, que implica que a mesma alma foi gerada com Cristo. A mesma diferença se nos apresenta, quando temos que lidar com os ministros de Deus. De conformidade com o sistema evangélico, é graça e capacidade espiritual, que legitima o cargo do ministério e que ocasiona o passo que de acordo com o sistema católico, é ao contrário o cargo, o arranjo para o sagrado ministério que comunica a graça e capacidade espiritual.

“Posteriormente acontece o mesmo se tivermos que lidar com a igreja nos seus primórdios; de conformidade tanto com o papado, quanto com o catolicismo, a igreja externa vem primeiro – Cristo primeiramente teria fundado um certo organismo Eclesiástico, o qual deveria então, em virtude de certos privilégios, atuar sobre a igreja, interna e espiritualmente. De acordo com o cristianismo Evangélico, ao contrário, gera-se primeiro a igreja interna – Cristo por meio do seu Santo Espírito – primeiramente salva, converte almas, e estas almas conversas unem-se em uma comunidade, formando a visível igreja externa”.

“A vida Espiritual é o verdadeiro laço de união dos membros da comunidade Cristã, conforme o sistema Evangélico; segundo os doutores Católicos e Papistas, este laço é formado mediante a adesão à unidade hierárquica, representada pelo Episcopado”.

“A igualdade religiosa subsiste no sistema evangélico, a despeito da Aristocracia de seus encarregados; porque os cargos de que estão investidos, são antes uns serviços, ao invés de uma dignidade, e sua autoridade não procede deles mesmos, porém da palavra de Deus e da ação do Espírito Santo. Porém, no sistema católico, bem como no papal, igualdade religiosa desaparece, a autoridade dos ministros toma o lugar da autoridade da Palavra; O bispo torna-se o canal exclusivo dos favores divinos, e desta maneira coloca-se como mediador entre Deus e o povo Cristão”.

“Para ser franco, o catolicismo está em seus princípios de doutrina, mais afastado do Cristianismo Evangélico do que do próprio sistema papal” Ensaio introdutório da história dos papas, por Ranke”.

Em vista daquela verdadeira e tão clara distinção deduzida entre o Cristianismo Evangélico por um lado, e o Catolicismo e o papado por outro, já há muito tempo que os ASD deveriam indagar-se a si mesmos com profunda solicitude, se eles são realmente Cristãos Evangélicos, ou se o seu professado sistema de organização, com o qual vós vos identificais, e se na unidade “, é a ordem Evangélica, ou se é o sistema pseudomosaico-católico, tendendo em direção ao sistema papal”.

 

A ORDEM EVANGÉLICA

A ordem Evangélica, o Cristianismo e a ordem do Novo Testamento é Cristo: Cristo vivo e presente. “Em tudo e por tudo”.

O Cristianismo e a ordem do Novo Testamento e Deus em Cristo, o edificador de sua igreja; não Moisés, nem algum homem no lugar ou em nome de Moisés.

O Cristianismo e a ordem do Novo Testamento é Cristo, Ele mesmo em pessoa, por intermédio e mediação do Espírito Santo, a cabeça de todo homem, pessoalmente e individualmente – não em coletividade, por meio de uma hierarquia centralizada.

Acha-se escrito no Novo Testamento, como declaração da ordem do Novo Testamento;

Que pelo mesmo espírito é o mesmo Deus que opera tudo.

Que a manifestação do Espírito é concedida a todo homem, e é outorgada para o benefício de todo homem ao mesmo tempo.

Que todos estes dons, manifestações e admoestações – todos operam a fim de que o mesmo, mesmíssimo Espírito reparta a todo homem distintamente (individual, pessoal e separadamente) assim como Ele quer. Assim como Ele quer, não como algum presidente ou comissão quer.

Que como edificador de sua própria igreja, que é o corpo de Cristo, Deus colocou os membros a cada um deles no corpo (na igreja) assim como aprouve a Ele. Como aprouve a Ele – não como possa agradar alguma comissão ou obra organizada.

A ordem Cristã do Novo Testamento é a ordem do Reino de Deus, onde Deus em Cristo, por meio do Espírito, é o único Rei, o único Senhor e o único Soberano, dentro e sobre cada individuo. O Reino de Deus está dentro de vós. E dentro e sobre a igreja de Cristo, a qual é edificada juntamente por Deus, para uma habitação de Deus mediante ao Espírito. O Reino de Deus  é semelhante ao homem que ao empreender uma viagem longa, chamou seus próprios servos... a cada homem de conformidade com suas habilidades distintas (individual, pessoal e separadamente).

Esta Igreja de Cristo é organizada por causa dele e por Ele por intermédio do Espírito Santo. Efésios: 16-17; Colossensses 2:19-1; Corintios 12:-18. De conformidade com esta Ordem Cristã do Novo Testamento, todo aquele que pertence a Cristo mediante fé pessoal, pela mesma fé pessoal pertence a igreja de Cristo, que é o seu corpo, a igreja dos primogênitos que estão inscritos no céu. Hebreus 12:23.

A união desta igreja e dos membros dela é a divina união do espírito Santo em comunhão com o Pai e o Filho – não uma organização, união, nem uma sociedade tampouco. João 17:21-23; Efésios 1:9-10; João 1:3-6.

A verdadeira necessidade dos Cristãos e das igrejas em todos os lugares, é do Espírito Santo em toda a sua plenitude, e em tudo o que se determinou que seja para os indivíduos e a igreja, e não de engenhosidade humana. E tudo o que eu estou pedindo e pregando em todos os lugares, é que o lugar do Espírito Santo seja reconhecido no individuo e na igreja, e que este lugar seja restituído a Ele, inteira e absolutamente.

Esta é a ordem Cristã do Novo Testamento, e o fato de ser verdadeiramente antagônica a obra organizada da denominação dos ASD, não se pode negar, enquanto for o trabalho organizado, confessado e oficialmente reconhecido como sendo a ordem mosaica do Velho Testamento. Porém eu creio em Cristo ao invés de ordem mosaica, e enquanto a denominação dos ASD se conservar apoiada em Moisés e na ordem mosaica, esse antagonismo não pode ser evitado. Cristo e a Ordem Cristã devem ser erguidos: Cristo e a Ordem Cristã devem ser pregados, e Cristo e a Ordem Cristã prevalecerão.

Qual irá vós escolher? Esta é agora a questão, nesta Associação Geral e para todo o Adventista do Sétimo Dia.

 

A ORDEM DO NOVO TESTAMENTO RECUSADA

Em 1901, a denominação foi trazida ao próprio limiar da ordem Cristã do Novo Testamento. Porém ao invés de avançar através da porta aberta, rumo ao pleno cristianismo evangélico, em 1902, a ordem foi inteiramente invertida. E aqui está clara evidencia de que assim sucedeu.

No relatório apresentado a esta Associação pelo vosso presidente, na seção sobre organização, foi transmitida a impressão segundo a qual, o que vós tendes agora aqui em questão de organização, é a continuação direta e consistente daquilo que se iniciou durante e pela Associação Geral de 1901. Porém, pelas próprias palavras deles proferidas em Maio de 1902, na explicação daquilo que havia sido iniciado em 1901, qualquer um pode constatar e saber que tal impressão não é correta.

Não há necessidade de entrar em pormenores. Tudo o que se requer, é citar tão somente oito linhas. Porque nestas oito linhas, ele declarou um principio que é o pivô de toda esta questão, e que este princípio, por si mesmo conta toda a história do princípio ao fim. Como foi impressa no boletim na Conf da união européia, realizada em Londres – Inglaterra, em Maio de 1902.

Aquele que é agora vosso presidente disse a respeito de Organização estas palavras: E quanto a representação, ninguém pode representar a alguém salvo a si mesmo. Todos deveriam ser os representantes do Senhor. Porém ninguém pode representar qualquer outra pessoa ou uma igreja. Uma igreja é plenamente representada numa Associação quando todos os seus membros estão presentes; porém ninguém pode delegar sua mente, sua consciência a outrem. Se uma pessoa estiver presente a qualquer reunião, ele não deve solicitar a alguém que fale por ele.”Boletim de 1902”.

Esta é a verdade. Esta é uma bela declaração de um principio Cristão fundamental. E em Maio de 1902, isso foi declarado por ele (pelo presidente da Associação Geral), em concílio com um principio ou fundamento da organização de 1901. E isto é a verdade. Isto é o principio, (ou fundamento) de 1901. E considerando aquele principio, o presente sistema de 1903, não pode suster-se por um momento sequer. Sois vós 328 delegados, reunidos e assentados aqui, tendo em conta o principio segundo qual ninguém pode representar qualquer outra pessoa ou uma igreja? Esta grande assembléia do povo presente a cada sessão da Associação estão todos estes se antepondo ao principio segundo o qual, se uma pessoa está presente a qualquer reunião, não deve solicitar a outrem que fale por ele? Está esta Associação Ou qualquer outra Associação dos ASD sendo conduzida de acordo com este principio em qualquer sentido? Em vista destes fatos, o presidente está diretamente oposto àquele sistema de 1901.

Agora, vosso presidente, semelhantemente a qualquer outro homem, tem todo o direito de mudar de idéia e inverter seus princípios, todas as vezes que ele assim o desejar. Porém, a partir do momento em que ele mudou sua maneira de pensar, e inverteu seus princípios, então ele não tem nenhum direito de insistir que a inversão dos princípios seja a continuação direta e conseqüente dos princípios originais. Semelhante conduta é a total confusão de todo o principio. E todos aqueles que insistirem nisto, demonstrarão uma total perda do uso das faculdades de direção. Também naquele relatório, as impressões transmitidas, que a principal falta que tornou necessária a reorganização que se iniciou em 1901, foi a medida particular do “Circulo Administrativo” – “O Circulo era muito restrito” E isto também não é correto. A dimensão do círculo não era absolutamente a principal característica; porém o seu conteúdo. A palavra declarada é que naquele círculo contenha 500 pessoas ou somente 5, o princípio é o mesmo.

A palavra declamada então é, “O Senhor deseja que o Espírito Santo seja Rei”. Isto é o que Ele deseja. Permitireis que o Espírito Santo seja Rei? Baseando-se no princípio de 1901, como foi determinado por aquele que agora é vosso presidente, o Espírito Santo poderia facilmente ter sido Rei. Entretanto, o sistema de 1903 e o de agora, de representação e delegação, encerra em si mesmo, inteiramente, o princípio, não há nunca qualquer lugar ou oportunidade com aquele principio, não há nunca qualquer lugar ou oportunidade para que o “Espírito Santo seja Rei”.

Isto é tudo o que eu peço em todo lugar – simplesmente que se permita que o Espírito Santo seja Rei. Este é agora o grande desfecho da mensagem do terceiro anjo. Porque aqui se firma o grande poderoso movimento da Federação das Igrejas e religiões, do mundo e para o mundo inteiro, pretendendo que ele mesmo (o movimento) seja “o Reino de Deus”. E na minha opinião, verdadeiramente, o único meio pelo qual isto se tornaria realidade, seria mediante o verdadeiro reino de Deus. Aquele movimento da Federação das Igrejas é unicamente o reino do homem, em lugar de Deus. E a observância do dia do sol (domingo), é o sinal e distintivo dele ” o reino do homem”; ao passo que o Sábado do Senhor é o sinal e distintivo do Reino de Deus, em Seu próprio posto como Deus.

O verdadeiro reino de Deus; ou falso reino de Deus; Este é agora o único e principal resultado da Terceira Mensagem Angélica.

O verdadeiro reino de Deus é o de Deus, em Seu próprio posto como Deus, em toda a Sua plenitude. O falso reino de Deus, da Federação das Igrejas e religiões, é homem no lugar de Deus, pretendendo que ele mesmo fosse Deus.

O Sábado do Senhor é o sinal do Reino de Deus. A observância do dia do sol é o sinal do falso reino de Deus, e do homem, como falso rei em lugar de Deus, e do homem, como falso rei em lugar de Deus. E todos aqueles que não conhecem, e não tem a Deus como seu próprio rei, no verdadeiro reino de Deus, se comprometerá e observará o dia do sol (Domingo) para satisfazer a lei e a autoridade do homem. Em outras palavras, todo aquele que reconhecer o homem em lugar de Deus, em qualquer lugar, receberá o sinal do homem, ao invés do sinal de Deus; e carregará aquele sinal do homem, ao invés do sinal de Deus; e carregará aquele sinal, quer em sua testa ou e sua mão.

Esta é agora a grande questão central, e o mais urgente resultado final da Mensagem do Terceiro Anjo no mundo inteiro. Quem será Rei – Deus, ou o homem em lugar de Deus? Que Reino e que sinal escolherão? Não podereis tê-los a ambos.

Eu sei, que com um aspecto de horror, exclama-se: “Porque, de acordo com o que vós defendeis a questão inteira, seria tão somente em frágil corda de areia”. Eu respondo. Não. Conforme tudo o que defendi, o Espírito Santo é o único soberano, Rei, guia e a própria e poderosa energia Daquele Espírito Divino. A areia se funde num mar de vidro, refletindo a imagem e a glória de Deus, e sobre o qual se erguem os resgatados do Senhor, entoando em triunfo a cântico da Redenção.

Sem o Espírito Santo, a natureza humana e todo o ajuste de natureza humana na igreja, deveria ser tão somente uma frágil corda de areia” Deus proíbe até mesmo que seja uma corda de fibras, ou mesmo de aço, para atar o povo de Deus, e trazê-los presos á ataduras, algemas e jugos.

Eu repito: em 1901 a denominação foi trazida ao próprio limiar da Ordem Cristã no Novo Testamento. Todavia, ao invés de avançar pela porta aberta, na direção de um pleno Cristianismo Evangélico, em 1902 toda aquela ordem foi invertida. Em 1903 esta mudança foi confirmada em Associação Geral. E agora, como foi escrito e publicado oficialmente – a denominação está comprometida, aberta e positivamente, com a professada ordem Mosaica, sendo, na verdade com os primeiros passos da ordem Papal. Nesta mesma Associação Geral, realizada em Takoma Park, Washington D.C, Em 26 de Maio de 1909, na vigésima segunda sessão tudo o que eu disse aqui, com referência a esta tendência papística. O assunto considerado pela Conf foi as resoluções 10 e 11, estabelecendo que “Um Editor seja indicado pela Associação Geral”, e advertindo o povo a não ler qualquer literatura que não traga o cunho denominacional dos ASD. As atas contêm o que se segue: “D.W. Farnsworth: quão extenso e abrangente seria o poder do Editor? Cuidaria ele simplesmente do estilo e dos erros gramaticais, ou escreveria ele a respeito um novo livro?”.

W.C.White: Eu compreendo que um servo deve fazer aquilo que lhe foi ensinado, e para o que foi contratado; e se ele não o fizer satisfatoriamente, o empregador lhe dá instruções adequadas. Este homem que seria empregado pela Associação Geral deveria trabalhar sob a direção da Comissão da Associação Geral, principalmente mediante o departamento de publicações. Naturalmente ele deveria fazer aquelas coisas que lhe foram requeridas; e seu trabalho seria submetido aos membros que o dirigem para a aprovação. Seria impossível a esta congregação instruir um Edito quanto a quão longe deveria ele seguir em sua critica literária ou teológica; todavia os membros que permanecem próximos a ele necessitam dar-lhe instruções, e seu trabalho seria, no meu entender, consultivo e seria dirigido pela Comissão da Associação Geral.

“W.C. White: Já não é tempo de dizermos ao nosso povo, que o cunho de uma de nossas casas Publicadora e significativo? O cunho de uma de nossas casas publicadoras escolares significa algo. O cunho de uma de nossas Conf é significativo. No nosso anuário existem 22 casas publicadoras reconhecidas. Não deveria o nosso povo dispor de tempo para examinar o anuário e constatar o que aquele cunho representa?”.

Aliás, devemos introduzir nesta obra de publicações os mesmos princípios que nós sustentamos na doutrina do bate palmas. Como é aplicada aos oficias da igreja, aos oficiais da Associação, e aos professores nas nossas escolas? É aquela espécie de trabalho que esta resolução aponta, eu estou certo que vossas simpatias estão com ela... Ela pretende instruir nosso povo a vigiar o cunho da literatura que eles recebem, e para ter alguma prova concernente ao fato de ser ela da ASD ou não, antes que a considerem apropriada.

Eu mesmo poderia caracterizar o que se antecede, mostrar exatamente como isto se assemelha, porém isto foi tão bem efetuado pelo próprio Review and Herald, que eu citarei somente o que aquele periódico diz exatamente uma semana após o dia em que as normas precedentes na CG.

Na RH de 3 de Junho de 1909, no prefácio acha-se o seguinte artigo editorial intitulado:

 

SUBJUGANDO A MENTE

A conquista da mente humana foi um dos principais objetivos do inimigo do homem (Satanás), durante toda a campanha da injustiça. Houve muitos métodos empregados, visando este alvo; todavia um objetivo percebe-se em tudo isto. Subjugar a mente significa conquistar o individuo que a possui. Lúcifer havia tido isto em vista na ocasião do surgimento de todo o sistema falso de adoração, tanto quanto em alguns outros movimentos não classificados como religiosos.

No hipnotismo, ou no mesmerismo, o operador não pode fazer nada até que o ser humano submeta seu intelecto ao controle de outro. No espiritualismo os espíritos nada podem fazer até que o médium esteja no estado receptivo. Na ciência Cristã, no movimento de Emanuel, esta mesma campanha contra a própria consciência é movida enquanto a personalidade de algum outro se é imposta aos pensamentos e ações do indivíduo.

Na mesma categoria se coloca a Igreja de Roma, anatematizando o livre arbítrio e a liberdade de consciência e procurando compelir os homens a pensar e falar, somente o que a igreja lhes dita. No prefacio da sua grande defesa, dos ensaios e análises da igreja católica, página 6, o Doutor O.R. Bronwson, diz o seguinte:

Os artigos que compõe o livro antes de terem sido impressos no Quaterly Review (período trimestral), foram submetidos a revisão de um teólogo competente, eu não tenho razão alguma para supor que eles contenham qualquer coisa que não esteja com a fé e com a moral católica, todavia, estes artigos são naturalmente republicados em submissão a autoridade competente, e eu terei muito prazer em corrigi-lo. Qualquer espécie de erro que eles possam conter no momento em que foram trazidos a minha observação. Não é minha função ensinar, tudo o que me é permitido fazer é reproduzir com escrupulosa fidelidade o que me foi ensinado de acordo com os artigos mencionados.

Esta é a posição que deve ser tomada por todo o escritor católico fiel. De outro modo seus livros contrariam ideais expurgatórios, e ele é anatematizado (excomungado), se persistir em manter sua opinião. Todo livro que traz o imprimatur de um arcebispo, substitui um indivíduo cuja mente está sujeita a dominação de alguma autoridade externa que não seja ele mesmo, e sempre que tal domínio é permitido, Deus é roubado na obediência que lhe é devida. Quando o mundo inteiro se curva perante um governador terreno, ainda que ele esteja vertido de insígnia de vice-gerente de Cristo, terá sido declarada sua submissão religiosa e intelectual ao poder das trevas; e o tempo para que o sol da justiça resplandeça na glória do Pai terá chegado.

Eu não sei se este artigo do RH, de 3 de Junho, foi dirigido àquele proceder palestino da CG, uma semana antes. Espero que tenha sido. Todavia se foi ou não, isto certamente nunca poderia ter atingido mais diretamente aquele proceder da CG, se tivesse sido feito com este intuito.

Pois, que diferença existe na prática entre um imprimatur de um arcebispo católico, e o cunho de uma casa publicadora dos ASD ou mesmo de uma CG, quando este cunho pode vir unicamente desta Conf , mediante seu editor, quem, como um servo deve fazer tão somente aquilo que lhe foi ensinado, e para o que foi contratado para fazer pela Comissão da CG, ou pelos membros que lhe são mais chegados, a fim de dar a ele instruções.

Que diferença existe no principio e na prática, ou nas conseqüências entre o povo da igreja católica sendo instruído a verificar o imprimatur da leitura que eles recebem, e terem esta prova quanto a ser ou não, literatura católica, antes de aceitarem ou rejeitarem. Qual seria a diferença entre aquela e esta instrução dos ASD;  a fim de verificarem o cunho da literatura que recebem, e terem esta prova quanto a ser ou não literatura dos ASD antes de aceitarem ou a rejeitarem?

Qual é a diferença entre a posição e a condição também daquele escritor católico cuja função unicamente é reproduzir o que lhe foi ensinado pelos seus superiores eclesiásticos – que diferença existe entre aquele homem, e este proposto editor da CG de que se espera que seja um servo para fazer aquilo que lhe foi ensinado pela Comissão da CG, e cujo trabalho deveria ser submetido aos membros desta Comissão que o dirigiu para aprovação?

E note bem: Seria impossível a esta congregação instruir a um editor quanto aos limites de sua critica literária ou teológica; todavia os membros que estão mais achegados a eles (ao editor), necessitariam orientá-lo – sim evidentemente seria impossível a vós fazer qualquer coisa daquela natureza. Entretanto nós, os poucos privilegiados que estamos mais achegados a ele (o editor) – nós podemos fazer tudo isto com perfeição.

Eu não me aprofundarei mais na analise. Eu direi tão somente que em toda a idade media, nunca houve nada mais papalistico, proposto do que isto que foi aprovado pela Associação Geral dos ASD, em 26 de Maio de 1909. Leia inteiramente as atas das pgs 173-175, do boletim da Associação Geral, então leia repetidas vezes o artigo aqui citado do periódico RH, de 3 de Junho de 1909.

E irá o povo ASD submeter-se a esta coisa subjugante e escravizaste tal qual faz o povo católico? Irão eles fazê-lo? Ireis vós fazê-lo? A oficialidade dos ASD irá fazê-lo, naturalmente como a oficialidade católica, pois eles mesmos originaram isto. E de fato eles já se submeteram a isto; pois de todos os 308 delegados durante todos os debates abrangendo muitas paginas, não houve sequer um voto de desaprovação. Eles criaram isto. Irá o povo submeter-se a isto?

Um servo deve fazer aquilo que lhe foi ensinado e de que foi incumbido; sim, ele deve. Porém, de quem ele é servo? Todo Cristão deve ser servo de Cristo, para fazer o que lhe foi ensinado e incumbido por Cristo. E Cristo disse: Não vos façais servos de homens: de quem sois vós servos?

Por este ato da Com Geral cada ASD é prontamente confrontado com o resultado para decidir sozinho e por si mesmo de quem ele é servo? É ele o servo de Cristo para fazer o que lhe foi ensinado e incumbido por Cristo. Ou é ele o servo dos homens, para fazer o que lhe foi ensinado e incumbindo por alguma Comissão, ou alguns poucos privilegiados, que permanecem achegados a ele para lhe orientar?

Também por meio desta ação da CG, cada Adventista do Sétimo Dia é trazido ao resultado para decidir sozinho e por si mesmo qual é a prova da verdade? É ele o Espírito da Verdade. Que é concedido para guiar-vos em toda verdade, ou é ele um certo cunho fixado por homens.

E em vista deste duplo desfecho, deixemos  ressoar por todos os lugares bem clara e distinta a divina palavra: ...fostes comprado por preço; não vos façais servos de homens.

Na Associação Geral de 1903, eu disse a este respeito, que embora o povo de Israel repetidas vezes se propusesse voltar para o Egito eles nunca chegaram lá. Contudo agora é necessário que se diga, que se este sistema professadamente Mosaico, não obstante, verdadeiramente papal for confirmado por esta CG, então vos tereis chagado lá; vós estareis de volta ao Egito, e as ligaduras, as algemas e os jugos que foram impingidos sobre o povo de Deus, serão confirmados ao invés de despedaçados. Se tão somente isto ocorrer, então o Senhor enviará novamente sua poderosa palavra, deixai meu povo ir, para que me possam servir.

Irá esta Associação Geral agora confirmar aquilo? Não. Não irá esta Associação Geral e cada ASD no mundo, defender a Cristo e a Ordem Cristã unicamente e para sempre?

 

ISTO NÃO É VERDADEIRAMENTE PROTESTANTE

Esta professa Obra Organizada não é apenas não Mosaica em realidade; e nem tampouco protestante verdadeiramente. O primeiro de todos os princípios protestantes é o direito ao julgamento particular (individual) na religião; e desta forma. Perfeita individualidade na religião. Porém, este primeiro de todos o princípio protestante não é nem reconhecido, nem concedido na obra organizada dos ASD. O principio é reconhecido quando se refere ao Estado, porém não é concedido de forma alguma quando se refere a igreja, nem tampouco é conhecido na denominação dos ASD.

A obra organizada despenderá muito tempo, esforço e dinheiro e viajará muitas distâncias para muitos lugares, para manter e defender o inteiro e pleno direito de cada indivíduo tem de crer em si mesmo sem qualquer ditadura ou interferência por parte do estado, e tudo isto é perfeitamente reto. Contudo isto não é verdadeiramente.

Este princípio é protestante, como tal, aplica-se primeiramente a igreja, nunca se deve esquecer que este princípio, como foi defendido outrora em primeiro lugar, não tinha nenhuma referencia ao Estado, mas unicamente à igreja, e sua obra organizada, em segundo lugar referia-se ao Estado porque o Estado era o único instrumento da igreja. E desde que por meio da constituição dos EUA, a igreja e o Estado foram separados, o principio se aplica tanto ao estado quanto a igreja. Contudo, inicialmente e durante toda a história protestante, o princípio se aplica a igreja a fim de que os ASD ou qualquer pessoa o restrinja exclusivamente ou até mesmo primariamente ao estado, e o negue com referência àigreja é uma total reversão e repete exatamente o mesmo rumo pervertido de todas as nominações anteriores.

Portanto, quando a denominação dos ASD e a obra organizada aplicam estes primeiro de todos os princípios protestantes do Estado, como eles o fazem, e se recusam a fazer o mesmo com referência à Igreja, como eles o fazem, é absolutamente incompatível com consigo mesmo e antiprotestante quanto ao princípio. Não é genuinamente protestante protestar contra Roma e então seguir o mesmo curso de Roma. Não é genuinamente protestante protestar até mesmo contra o falso protestantismo somente em alguns pontos, enquanto se praticam outras coisas que são até falsamente protestantes e mais romanísticas. Pois quem já ouviu falar de qualquer professo protestante que ensina que, em Pedro, os crentes foram unidos no Espírito Santo? Além disso, vós sustentais que enquanto o Estado defende estritamente os princípios de plena liberdade de consciência e individualidade religiosa, o faz de conformidade com os princípios cristãos. Entretanto, vós não permitireis que vossa própria igreja deva manter esta atitude, que vós insistis de que o Estado deve manter? Com essa atitude vós exigis que o Estado seja mais Cristão que a vossa própria igreja. Entretanto qualquer restrição ou interferência da parte do estado, no que concerne o perfeito direito individual a obra organizada dos ASD irá vigorosamente negar-se a se render nas colinas do Capitólio. Vós, porém positivamente o atestais para vossa própria igreja aqui sobre as colinas de Takoma Park.

Insistis que vossa igreja deva manter e exercer este mesmo poder que vós negais ao Estado. Então é certo que, se permacerem nesta posição, os ASD como “Obra Organizada”, para todos os demais seres humanos é mais benéfico serem apenas cidadãos dos Estados Unidos da América, do que serem membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Porque enquanto eles  forem cidadãos (apenas) dos Estados Unidos vossa “Obra Organizada” despenderá tempo e dinheiro e muito esforço a fim de que possam continuar mantendo seu pleno direito no exercício do direito humano e sua propriedade individualidade religiosa. Entretanto desde o momento em que se tornaram membros da denominação dos ASD, este direito lhes será inteiramente negado: e se eles procuram exercer este direito então a “Obra Organizada” despenderá tempo e meios esforços por todos os meios para privá-los deste direito, e os excluírá sem qualquer aviso prévio ou audiência. E tudo isto, como princípio Protestante, é declarado pelos vossos próprios escritos reconhecidos e autorizado. No Grande Conflito pg. 290-291, menciona-se que o desenvolvimento “daquele princípio” do Novo Testamento, o qual reconhece Deus como o Único Juiz da Fé Humana,; e então se seguem estas palavras graves e muito oportunas:

“A doutrina que Deus confiou à Igreja, o direito de controlar a consciência, e definir e punir a heresia, é um dos mais profundamente enraizados erros papais.”

Está aquele erro papal tão profundamente enraizado na denominação dos ASD e na “Obra Organizada”, que não possa ser extirpado? Está ele tão profundamente arraigado nela, que deva permanecer, crescer e se transformar em outra grande árvore papal de despotismo religioso na Igreja ASD?

Ainda que assim suceda, não se deve esquecer a divina Palavra, que diz: “Toda a planta que meu Pai celestial não plantou será desarraigada.” Meus irmãos, muito melhor será permitir que aquele erro papal seja desaRraigado agora, pela suave graça do Espírito Santo, do que continuar nele, e então tê-lo desarraigado pela terrível mão do Deus poderoso naquele grande e terrível dia. Escolhei agora, tê-lo desarraigado agora”.

           

A FEDERAÇÃO DAS IGREJAS

“A Obra Organizada” dos ASD, como ela se acha agor,a nunca pode opor-se em princípio, nem pela Escritura, agora ao Grande Movimento da Federação das Igrejas; pois a (organização das Igrejas) será daqui a cinco anos. Nenhum ASD da “Obra Organizada” poderá jamais se opor à Federação das Igrejas em Princípio, e como ela está agora, sem desmascarar o mesmo erro na sua própria Federação.

Isto é confirmada pelo relatório das atas concernentes questão do “Departamento de Liberdade Religiosa”, décima sessão de 25 de Maio, às 8:00h. da manhã. “Este relatório diz que o professor Prescott ocupou  a primeira meia hora da sessão considerando o tema do Movimento da União da Federação das Igrejas, e nossa relação para com ele. “Então o relatório diz: A Igreja Católica o declarou, não necessitou de tal movimento; pois elas já estavam confederadas.”

Visto que, a Igreja Católica é uma única igreja, com uma organização própria, e sua.

Obra sozinha separada de todas as outras igrejas. Portanto tão certamente quanto a Igreja Católica, é uma Federação, então da mesma forma a igreja dos ASD. Sendo somente uma única igreja, ela mesma é sua própria obra organizada. Como uma única organização separada de todas as outras igrejas, é semelhante uma Federação. É simplesmente impossível considerar a igreja Católica uma Federação, e logicamente deixar de considerara igreja dos ASD igualmente uma federação.

Esta é a verdade. A Igreja Católica é uma Federação. E desta maneira, todas as outras igrejas que são “Organizadas” conforme o modelo ou o princípio da Igreja Católica, também constituem Federação.

Se qualquer de vos não credes que para se opor Federação das Igrejas quanto ao  princípio, irá somente desmascarar vossa própria Federação, então tentem-no; e constatarão quão rapidamente descobrireis que vossa “atitude é contraria à obra organizada.” E a este respeito não se necessita fazer menção, nem tão pouco referência, aos ASD, ou sua “Obra Organizada”. Todavia opor-se e expor no que concerne aos  princípios e pelas Escrituras aquele grande movimento da Federação das Igrejas, é a própria Mensagem do Terceiro Anjo. Como aquela  Mensagem, é agora uma advertência contra a Besta e sua imagem, quanto a mim, irei divulgar  esta Mensagem.

          

CONCLUSÃO

Finalmente: Eu não  protestei por qualquer reparação de agravos, pois eu não fui agravado. Eu não apelei por qualquer readmissão, pois eu não fui destituído. Eu não apelei para que devolvam minhas credenciais, pois nenhuma credencial verdadeira me foi tomada. Tudo o que me foi tomado foi somente um pedaço de papel. Eu não apelei para que se inverta qualquer ação meu favor, nem tão pouco para que se tome uma atitude em meu favor. Eu apelei tão somente em nome da Justiça, do direito Cristão, e da Verdade Cristã. Eu não fui lesado absolutamente. Fostes vós, esta Associação Geral em sessão e a Obra Organizada da Denominação. Sim, a denominação, ela mesma, que está envolvida muito mais do que eu, ou qualquer coisa concernente a mim. Eu sei que esta Associação Geral, a Obra Organizada da denominação, a denominação mesma, todas elas permanecem face a face com as questões e estão envolvidas nos assuntos, que exigem sóbria reflexão, piedosa consideração,e clara e completa investigação. Não-vos podeis dar-se ao luxo de tratar estas coisas levianamente, nem negligentemente.Muito menos podeis tratá-las cavalheirescamente ou aditivamente.

E agora para encerrar, eu não conheço melhores palavras do que aquelas com as quais repliquei em 21 de Junho de 1907, a Comissão da Associação  Geral, quando eu recebi o comunicado da atitude que eles haviam tomado em Gland, na Suíça.

Meus caros irmãos, não houve nenhuma necessidade, nem apelo algum para a vossa gente em Gland, Suíça, ou em qualquer outro lugar examinar cuidadosamente todo aquele extenso formulário oficial da comissão, contendo atas, recomendações e protestos, para garantir a devolução da Credencial mencionada. Tudo no mundo que se necessitava para isto era uma simples proposição, ou sugestão, ou mesmo uma insinuação com aquele propósito e a credencial teria sido prontamente devolvida. Aquilo teria encerrado o assunto, até o ponto em que eu teria estado envolvido.

A propósito, enquanto eu estava escrevendo o parágrafo precedente, a Review de 20 de Junho me chegou às mãos, e na qual eu li a declaração do irmão Fant, falecido sacerdote da igreja Romana, que pela mesma igreja havia sido repreendido por suas tendências liberais e excluído. Agora meus amigos e irmãos da Igreja Adventista do Sétimo Dia, neste caso a igreja Romana procedeu corretamente? Evidentemente vocês dirão que “Sim”, por que vosso proceder a meu respeito e daquela mesma natureza.

Todavia eu digo: que a Igreja Romana estava extremamente errada naquilo exatamente, como eu afirmo, que vós estais profundamente equivocados naquilo, exatamente como afirmo que vós estais profundamente equivocados nisto. Eu digo que a Igreja Romana deveria ter ouvido respeitosamente o que o irmão Fant tinha para dizer, e deveria ter considerado cuidadosamente tudo o que ele tinha para apresentar, e deveria ter comparado diligentemente tudo com as Escrituras, e com os fatos, lealmente indagando pela Verdade, e o que era correto referente ao assunto e pedindo ao Espírito Santo para guiar a todos eles, em toda a Verdade da Palavra de Deus, e toda a Verdade dos fatos mantendo-se prontos para seguir o caminho da plena Verdade, tão logo se deparassem com nas Escrituras e nos fatos.

Eis o que a Igreja Romana deveria ter feito com o irmão Fant e eis o que vós deveis (devereis) ter feito comigo. Todavia para que a igreja Romana fizesse aquilo com o irmão Fant, teria sido a ruína de seu inteiro sistema, e Roma bem o sabe. Agora, irmãos, porque não procedestes da mesma forma comigo?A ruína de todo o sistema Romano, levada a efeito desta maneira seria a melhor coisa que poderia acontecer, tanto para Roma quanto para o mundo. Contudo, Roma pensou que agir desta forma seria promover a anarquia e a ruína de toda a espécie, em todo o Universo.Entretanto, em tudo isto Roma esta inteiramente equivocada. Meus irmãos, por que seguis um rumo que justifica Roma em sua conduta, naquele caminho cego e errado? Por que não fazeis comigo o mesmo que Roma deveria ter feito com o irmão Fant?

Agora, por gentileza, não pensem que eu estou intercedendo a meu favor neste caso; eu estou intercedendo unicamente a favor da Verdade, e em favor dos retos princípios. E acima de tudo, por favor, não pensem que eu estou, de qualquer forma, pleiteando pela retenção das credenciais da Associação Geral: Vós tendes todo o direito a isto que solicitais. Pois, mediante os princípios gerais, eu não me preocupo absolutamente com tais credenciais, e nunca me preocupei a respeito.

Eu tenho anunciado a Mensagem do Terceiro Anjo já por um bom tempo, não somente antes de ter tido quaisquer credenciais, mas quando a comissão da Associação Geral efetivamente recusou-me até mesmo o reconhecimento de uma licença, e eu continuarei a proclamar aquela, mensagem, agora que a comissão da Associação Geral me recusa o reconhecimento de uma credencial.

Eu não tinha nenhuma credencial no período de um ano, antes que esta que vós anulastes, me fosse concedida. E o que eu quero dizer com quaisquer credenciais é que durante todo o período de um ano antes de 1905, eu não tinha nenhuma credencial, nem da Associação Geral ou de qualquer Conf . Estadual, nem tão pouco de qualquer outra fonte terrena.

Durante um ano antes de 1905, eu não possuía qualquer credencial, eu nunca requeri a credencial que vós anulastes, e nunca a teria requerido, nem qualquer outra da mesma natureza.

Em vista dos fatos, vosso protesto é que eu durante aquele período retive as credenciais ministeriais, etc. Porque não deveria  eu retê-la? Eu não tinha recebido nenhuma intimação para que não a retivesse.Eu não havia tido desejo algum e nem tenho agora,de separar-me dos meus irmãos do ministério ou da denominação.Contudo, devo eu dizer aqui, o que eu disse nas reuniões da Associação Geral e em outros lugares muitas vezes que eu nunca perguntei o que nunca perguntarei o que a denominação crê ou faz ou tenha crido ou feito.Tudo o que eu sempre pedi ou pedirei é o que a Palavra de Deus requer de mim, (e da denominação também) que creiamos e de conformidade com aquela palavra eu (e também a denominação) façamos.

Até o ponto em vos compete, por esta atitude tomada, vós me separastes da denominação. Por meio desta atitude, vós recusastes todo o relacionamento denominacional a mim, como um ministro do Evangelho.Até o ponto em que vós estais envolvidos. Por meio desta atitude, vós tendes tornado minha posição e meu relacionamento com a denominação, como um ministro do Evangelho, a mesma que aquela de um ministro Batista ou Metodista. Eu não me ressinto disto e nem vou contestar neste momento a vossa atitude, embora vós não tivésseis nenhum direito de tomar a atitude que vos tomastes. Contudo eu peço, e tenho direito de pedir. Permiti agora que eu pregue a mensagem da qual foi incumbido, sem qualquer interferência ou qualquer denúncia contra mim de vossa parte ou da denominação?Como vos permitis que os ministros Batistas e Metodistas preguem a Mensagem da qual foram incumbidos sem interferirdes ou denunciá-los? Caso contrario,porque? Vós não tereis nenhuma razão para agirdes de outra forma,pois eu vos disse a mais de um ano,que eu não estava disposto a “a me opor ao que vos estais fazendo,em qualquer outro forma que não seja por meio da pregação do Evangelho.”Isto é Verdade agora, e tudo o que eu pregarei será tão somente o Evangelho,como ele apareça hoje na Mensagem do Terceiro Anjo, e no decorrer dos dias futuros.”Todavia via, por meio da atitude, e das próprias palavras da ação que vós empreendestes, até o ponto em que vos compete, vós me separastes de toda ligação com a denominação, como ministro. Nisto, até o ponto em que vos compete, vós me livrastes de toa responsabilidade para com a denominação como um ministro, colocaram” a denominação” dos Adventistas do Sétimo Dia exatamente na mesma posição que todas as outras denominações.Eu tenho uma “mensagem a todas as outras denominações.Sim, uma mensagem a todas as nações e tribos, línguas e povos. É a mensagem do Terceiro Anjo. Eu tenho tido, até o presente momento, uma mensagem a todas as outras denominações; eu ainda tenho aquela Mensagem, e a estou transmitindo. E agora que vós colocastes a denominação dos ASD exatamente na mesma posição com relação a mim, como as outras denominações sempre ocuparam com relação a nós, deduzimos acertadamente agora, que a minha mensagem será dirigida igualmente aos ASD e a todas as outras denominações. Portanto,  permitireis vós, sem interferência e denúncia, que eu pregue esta mensagem àqueles que pertencem à denominação dos ASD, que possam interessar-se  por ela, da mesma forma que me é permitido, sem interferência e denúncia, pregá-la aqueles que pertencem as outras denominações e a todas as pessoas em geral?

Ou ireis dizer às pessoas da denominação que nem mesmo ouçam a mensagem quando for pregada por mim, exatamente como os ministros das outras denominações dizem as pessoas de suas igrejas, quando vós e outros ministros lhes tentais pregar? Então não agem porventura corretamente os ministros das outras organizações religiosas, quando fazem o mesmo com relação a vós e os outros ministros e pessoas da denominação dos ASD?

Se eu não devo ser ouvido quando anuncio a Mensagem, então não é perfeitamente justo que vós também não o sejais quando a pregais? E se ninguém deve crer na Mensagem quando eu anuncio, não é justo que, da mesma forma, ninguém creia nela quando vós o fazeis? Ou esperais vós que eu pare de divulgar a Mensagem do Terceiro Anjo, só porque vós anulastes a credencial concedida pela Associação Geral? Por que deveríeis vós esperar que eu parasse de divulgar esta Mensagem, quando vós anulais a credencial que a Associação Geral me concedeu, ao passo que eu preguei a Mensagem durante muito tempo antes que me fosse concedida qualquer credencial, quer da Associação Geral ou de qualquer outra, e quando a comissão da Associação Geral me recusou até mesmo o reconhecimento de uma licença? Eu recebi esta Mensagem, credencial e comissão, para anunciá-la, antes que eu tivesse tido qualquer reconhecimento da denominação. Eu anunciei esta Mensagem com verdadeiras credenciais, muito tempo antes que a denominação me concedesse quaisquer credenciais, e quando a comissão da Associação Geral recusou conceder-me qualquer licença ou reconhecimento. E agora que a Associação Geral novamente atingiu o mesmo ponto, isto não faz mais diferença para mim do que fez antes.Eu não guardo nenhum ressentimento, nem rancor de qualquer modo, com relação a eles então, e não guardo nenhum rancor em relação a vós agora. Eu continuo anunciando a Mensagem da mesma forma como no início, e com o mesmo Espírito de “Paz na terra, aos homens de boa vontade”, como o fizera antes.

Mais ou menos há dois anos, eu disse àquelas pessoas na sede da Associação Geral; que eu não procuraria pregar aos ASD como tais e me recusaria a pregar nos locais de reunião dos ASD. Eu agi de conformidade com aquelas palavras todo este tempo. Dos locais onde eles se reúnem, eu preguei somente em cinco. E isto porque maior recusa de minha parte teria representado maior prejuízo, do que deixar de fazê-lo. Porém, agora eu vos digo a todos, que eu não me recusarei mais. Eu não perguntarei se eu posso, e eu não solicitarei nem pedirei a outros que solicitem isto por mim. Todavia, quando as pessoas elas mesmas, solicitarem a minha presença, eu prontamente atenderei. O Evangelho que eu anuncio e dirigido a todos, e todos podem recebê-lo gratuitamente, desde que assim o desejem. E os ASD que quiserem recebê-lo, terão o mesmo privilégio que todos os outros.

E porque não haveriam eles de dar ouvidos ao Evangelho, assim como os demais? Mediante as palavras daquele que é agora o vosso presidente suas próprias palavras proferidas em Londres, Inglaterra, em Maio de 1902, está correto. Mediante vossos escritos oficiais reconhecidos, está correto. Mediante a verdade histórica, está correto. De conformidade com as mais sinceras autoridades Protestantes, está correto. De acordo com os princípios protestantes, está correto. Segundo as Escrituras da Verdade, também. De conformidade com a ordem Cristã, como esta se encontra no Novo Testamento, está correto. Eternamente correto. Portanto, o Evangelho deverá ser anunciado a todas as nações, tribos, línguas e povos. E o mesmo prevalecerá.

Agora, irmãos, adeus, e que “o Deus de paz, que trouxe novamente de entre os mortos Nosso Senhor Jesus, Aquele Grande Pastor das ovelhas através do sangue do concerto perpétuo, vos aperfeiçoe em toda a boa obra, para cumprirdes Sua vontade, operando em vós aquilo que a Ele apraz, mediante Jesus Cristo, a Quem seja dada a glória,para sempre e eternamente. Amém.” (Tradução: Rogério Buzzi.)